PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos denunciam ameaças de sanções da UE contra Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – Um total de 11 partidos políticos da maioria presidencial fizeram declarações mediáticas vigorosas, quinta-feira em Bujumbura, para se insurgir contra uma recente resolução do Parlamento da União Europeia (UE) que ameaça retirar o Burundi dos acordos de Cotonou (Benin) se medidas não forem tomadas para normalizar a situação sociopolítica tensa do país.
A resolução dos eurodeputados considera « injusta » a detenção prolongada do presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Reclusos (APRODH), Pierre Claver Mbonimpa, e pede a sua libertação imediata e incondicional.
Ela pede medidas concretas para pôr termo ao "comportamento agressivo" contra os opositores ao regime que os eurodeputados imputam aos jovens filiados ao Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder) com a aproximação das eleições gerais de 2015 no Burundi.
O CNDD-FDD publicou uma declaração na qual afirma que tais acusações « graves » constituem "pura manipulação e não refletem a realidade de terreno".
No que diz respeito ao acordo de Cotonou que rege as relações de cooperação entre os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e a União Europeia, a declaração do CNDD-FDD afirma que uma retirada do Burundi deste conjunto será uma medida « precipitada » no estado atual das coisas.
Relativamente ao militante dos direitos humanos preso no Burundi, a coligação de partidos da oposição « responsável » afirma que o poder judicial é « independente » e que caberá a ele concluir os procedimentos em curso.
No entanto, observadores independentes da sociedade civil e da oposição radical indicam que o país está a "brincar com o fogo" neste braço-de-ferro desigual com a primeira doadora de fundos do Burunndi.
Mais de 470 milhões de euros estão em jogo neste braço-de-ferro entre o Governo burundês e a União Europeia nos próximos quatro anos, segundo fontes diplomáticas e económicas em Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/FK/TON 25set2014
A resolução dos eurodeputados considera « injusta » a detenção prolongada do presidente da Associação de Defesa dos Direitos Humanos e Reclusos (APRODH), Pierre Claver Mbonimpa, e pede a sua libertação imediata e incondicional.
Ela pede medidas concretas para pôr termo ao "comportamento agressivo" contra os opositores ao regime que os eurodeputados imputam aos jovens filiados ao Conselho Nacional para a Defesa da Democracia/Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD, partido no poder) com a aproximação das eleições gerais de 2015 no Burundi.
O CNDD-FDD publicou uma declaração na qual afirma que tais acusações « graves » constituem "pura manipulação e não refletem a realidade de terreno".
No que diz respeito ao acordo de Cotonou que rege as relações de cooperação entre os países de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) e a União Europeia, a declaração do CNDD-FDD afirma que uma retirada do Burundi deste conjunto será uma medida « precipitada » no estado atual das coisas.
Relativamente ao militante dos direitos humanos preso no Burundi, a coligação de partidos da oposição « responsável » afirma que o poder judicial é « independente » e que caberá a ele concluir os procedimentos em curso.
No entanto, observadores independentes da sociedade civil e da oposição radical indicam que o país está a "brincar com o fogo" neste braço-de-ferro desigual com a primeira doadora de fundos do Burunndi.
Mais de 470 milhões de euros estão em jogo neste braço-de-ferro entre o Governo burundês e a União Europeia nos próximos quatro anos, segundo fontes diplomáticas e económicas em Bujumbura.
-0- PANA FB/BEH/FK/TON 25set2014