PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos chumbam moção de censura contra Governo santomense
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - Os partidos da coligação que sustentam o Governo do primeiro-ministro santomense, Gabriel Costa, chumbaram esta quinta-feira a moção de censura apresentada pelo maior partido da oposição, a Ação Democrática Independente (ADI), soube-se de fonte oficial.
Com 29 votos contra, sendo 21 de deputados do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), 7 do Partido da Convergência Democrática (PCD), um do Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM-PL) e 26 a favor da ADI, a moção foi reprovada depois de cerca de cinco horas de debate parlamentar.
Dos 26 assuntos que sustentaram o manifesto, três dominaram a sessão, nomeadamente a liberdade expressão e opinião, a corrupção e a saúde publica, com incidência sobre o arroz de má qualidade importado pela firma do vice-presidente do PCD, Delfim Neves.
Durante o debate parlamentar transmitido em direto pela rádio e pela televisão estatais, Gabriel Costa insurgiu-se contra a manifestação e a vigília organizadas no país.
O primeiro-ministro e os deputados que sustentam a inter-partidária defenderam que não existe censura na única estação de televisão do país, indicando que existe abertura que qualificaram de grande em relação ao décimo quatro Governo liderado pelo ex-primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
No que toca às intimidações, perseguições e detenções arbitrárias alegamente lideradas pelo ministro da Defesa, o tenente-coronel Óscar Sousa, denunciadas pela oposição, o primeiro-ministro disse que todas as ações levadas a cabo são do seu conhecimento e visam estancar o clima de instabilidade.
O deputado da ADI Arlindo Ramos, antigo diretor adjunto dos Serviços Secretos (SINFO), disse que o ministro da Defesa não pode agir como militar porque está revestido de cargo político.
No entanto, o deputado Levy Nazaré, igualmente secretário-geral da ADI, afirmou que o primeiro-ministro não tem controlo das ações de Óscar de Sousa e em resposta Gabriel Costa disse que foram apreendidas armas de guerra na posse de alguns dirigentes da oposição.
No que toca à importação de arroz pela firma do vice-presidente do PCD, Gabriel Costa disse que o assunto está entregue à justiça.
Contudo, o primeiro-ministro confirmou de forma indireta que a importação do produto é da inteira responsabilidade da firma do deputado, que ganhou cerca de 679 mil dólares americanos com o negócio.
“Espero que continuem assim a esclarecer as coisas porque primeiro queriam imputar as responsabilidades ao Governo agora a responsabilidade é do importador. Estamos a iniciar um novo ciclo para que o povo saiba quem é quem”, disse o deputado Levy Nazaré.
-0- PANA RMG/TON 25julho2013
Com 29 votos contra, sendo 21 de deputados do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), 7 do Partido da Convergência Democrática (PCD), um do Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM-PL) e 26 a favor da ADI, a moção foi reprovada depois de cerca de cinco horas de debate parlamentar.
Dos 26 assuntos que sustentaram o manifesto, três dominaram a sessão, nomeadamente a liberdade expressão e opinião, a corrupção e a saúde publica, com incidência sobre o arroz de má qualidade importado pela firma do vice-presidente do PCD, Delfim Neves.
Durante o debate parlamentar transmitido em direto pela rádio e pela televisão estatais, Gabriel Costa insurgiu-se contra a manifestação e a vigília organizadas no país.
O primeiro-ministro e os deputados que sustentam a inter-partidária defenderam que não existe censura na única estação de televisão do país, indicando que existe abertura que qualificaram de grande em relação ao décimo quatro Governo liderado pelo ex-primeiro-ministro, Patrice Trovoada.
No que toca às intimidações, perseguições e detenções arbitrárias alegamente lideradas pelo ministro da Defesa, o tenente-coronel Óscar Sousa, denunciadas pela oposição, o primeiro-ministro disse que todas as ações levadas a cabo são do seu conhecimento e visam estancar o clima de instabilidade.
O deputado da ADI Arlindo Ramos, antigo diretor adjunto dos Serviços Secretos (SINFO), disse que o ministro da Defesa não pode agir como militar porque está revestido de cargo político.
No entanto, o deputado Levy Nazaré, igualmente secretário-geral da ADI, afirmou que o primeiro-ministro não tem controlo das ações de Óscar de Sousa e em resposta Gabriel Costa disse que foram apreendidas armas de guerra na posse de alguns dirigentes da oposição.
No que toca à importação de arroz pela firma do vice-presidente do PCD, Gabriel Costa disse que o assunto está entregue à justiça.
Contudo, o primeiro-ministro confirmou de forma indireta que a importação do produto é da inteira responsabilidade da firma do deputado, que ganhou cerca de 679 mil dólares americanos com o negócio.
“Espero que continuem assim a esclarecer as coisas porque primeiro queriam imputar as responsabilidades ao Governo agora a responsabilidade é do importador. Estamos a iniciar um novo ciclo para que o povo saiba quem é quem”, disse o deputado Levy Nazaré.
-0- PANA RMG/TON 25julho2013