PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partidos burkinabes consideram "inegociável" data de presidenciais e legislativas
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Partidos políticos da antiga oposição do Burkina Faso advertiram quinta-feira contra qualquer adiamento das eleições presidenciais e legislativas marcadas oficialmente para 11 de outubro próximo, considerando esta data "inegociável".
Por seu turno, a antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, regime derrubado pela rua no ano passado, continua a exigir a demissão do primeiro-ministro, tenente-coronel Yacouba Zida.
A delegação do Quadro de Concertação dos Partidos Políticos (CCPP) deixou transparecer o seu apoio ao Regimento de Segurança Presidencial (RSP), acusado de perturbar, há mais de 10 dias, o bom desenrolar do calendário da Transição política, reclamando pela retirada de todos os militares do Governo.
Os militares terão de se comprometer "solenemente para garantir a paz no país e a realização dos objetivos da Transição como previsto, evitando interferências prematuras, em particular do RSP na gestão da Transição", escreveram quinta-feira os partidos políticos da antiga oposição numa declaração transmitida à PANA.
Segundo eles, esta garantia deve ser dada sob a forma de "compromisso solene escrito e publicado" e assinado pelas forças de defesa e segurança e pela sua componente RSP.
Num comunicado de imprensa publicado quinta-feira, a União para o Renascimento/Partido Sankarista (UNIR/PS), de Bénéwendé Sankara, membro da antiga oposição, afirma não se rever na posição das formações políticas que apoiam as reivindicações da RSP.
-0- PANA NDT/DIM/IZ 16julho2015
Por seu turno, a antiga Guarda Presidencial de Blaise Compaoré, regime derrubado pela rua no ano passado, continua a exigir a demissão do primeiro-ministro, tenente-coronel Yacouba Zida.
A delegação do Quadro de Concertação dos Partidos Políticos (CCPP) deixou transparecer o seu apoio ao Regimento de Segurança Presidencial (RSP), acusado de perturbar, há mais de 10 dias, o bom desenrolar do calendário da Transição política, reclamando pela retirada de todos os militares do Governo.
Os militares terão de se comprometer "solenemente para garantir a paz no país e a realização dos objetivos da Transição como previsto, evitando interferências prematuras, em particular do RSP na gestão da Transição", escreveram quinta-feira os partidos políticos da antiga oposição numa declaração transmitida à PANA.
Segundo eles, esta garantia deve ser dada sob a forma de "compromisso solene escrito e publicado" e assinado pelas forças de defesa e segurança e pela sua componente RSP.
Num comunicado de imprensa publicado quinta-feira, a União para o Renascimento/Partido Sankarista (UNIR/PS), de Bénéwendé Sankara, membro da antiga oposição, afirma não se rever na posição das formações políticas que apoiam as reivindicações da RSP.
-0- PANA NDT/DIM/IZ 16julho2015
