PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido sul-africano apoia recusa de visto a Dalai Lama
Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- O Partido Comunista da África do Sul (SACP) apoiou a decisão do Governo de recusar um visto de entrada ao líder espiritual tibetano, o Dalai Lama, para participar numa conferência sobre paz no país, qualificando de "hipócritas" os detractores das autoridades.
O SACP indicou que existem tentativas dissimuladas de utilizar a conferência para dar um apoio "oportunista" a um projecto separatista tibetano anti-chinês.
"Estamos opostos a esta maquinação política que visa levar o nosso Governo a uma ingerência activa nos assuntos internos da China e a envolver num debate político milhões de adeptos do Mundial de 2010, a maioria dos quais, mais de uma centena de países, defendem a soberania da China sobre o Tibete", sublinha um comunicado do Partido Comunista.
"Tudo isto é hipocrisia e deve ser denunciado", acrescentou o SACP, reafirmando o seu apoio à realização da conferência como previsto "sem ceder a experiências políticas perigosas".
O ex-Presidente sul-africano e Prémio Nobel da Paz, Frederic de Klerk, anunciou segunda-feira a sua retirada da conferência, declarando que ele deve respeitar o convite enviado, com o ex- Presidente Nelson Mandela, e o arcebispo emérito Desmond Tutu, ao líder espiritual tibetano em Novembro último.
Ele declarou que a decisão de recusar um visto ao Dalai Lama é uma ofensa feita à conferência, que tem como objectivo celebrar a transição política pacífica na África do Sul.
O arcebispo Desmond Tutu afirmou que se esta decisão for mantida ele vai retirar-se igualmente da conferência.
No entanto, o porta-voz do Governo, Thabo Masebe, disse que a decisão era irregovável.
O SACP indicou que existem tentativas dissimuladas de utilizar a conferência para dar um apoio "oportunista" a um projecto separatista tibetano anti-chinês.
"Estamos opostos a esta maquinação política que visa levar o nosso Governo a uma ingerência activa nos assuntos internos da China e a envolver num debate político milhões de adeptos do Mundial de 2010, a maioria dos quais, mais de uma centena de países, defendem a soberania da China sobre o Tibete", sublinha um comunicado do Partido Comunista.
"Tudo isto é hipocrisia e deve ser denunciado", acrescentou o SACP, reafirmando o seu apoio à realização da conferência como previsto "sem ceder a experiências políticas perigosas".
O ex-Presidente sul-africano e Prémio Nobel da Paz, Frederic de Klerk, anunciou segunda-feira a sua retirada da conferência, declarando que ele deve respeitar o convite enviado, com o ex- Presidente Nelson Mandela, e o arcebispo emérito Desmond Tutu, ao líder espiritual tibetano em Novembro último.
Ele declarou que a decisão de recusar um visto ao Dalai Lama é uma ofensa feita à conferência, que tem como objectivo celebrar a transição política pacífica na África do Sul.
O arcebispo Desmond Tutu afirmou que se esta decisão for mantida ele vai retirar-se igualmente da conferência.
No entanto, o porta-voz do Governo, Thabo Masebe, disse que a decisão era irregovável.