PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido político solicita ONU para libertação de prisioneiro na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A saga de uma das maiores figuras políticas da África do Sul durante o regime do apartheid atraiu a atenção do partido da extrema direita Frente Nacional, que decidiu solicitar o apoio da Comissão dos Direitos Humanos da ONU para obter a libertação condicional de Clive Derby-Lewis por razões médicas.
Clive Derby-Lewis foi preso em 1993 por ter ajudado um imigrante polaco na África do Sul, Janusz Walus, a matar Chris Hani, secretário-geral do Partido Comunista Sul-africano e chefe da ala militar do Congresso Nacional Africano (ANC).
O deputado do partido conservador emprestou a Walus a arma do crime. Uma lista dos seus alvos seguintes, incluindo Nelson Mandela e Joe Slovo, foi encontrada com ele durante a sua detenção.
Este assassinato desencadeou confrontos no país e quase manchava a organização das primeiras eleições multirraciais de 1994 que levaram Nelson Mandela ao poder.
Clive Derby-Lewis foi condenado por cumplicidade de assassinato e condenado à morte pelo seu papel neste crime.
A pena foi comutada em prisão perpétua depois da revogação da pena de morte em 1995.
A liberdade condicional por razões médicas foi rejeitada a Clive Derby-Lewis em 2011 e em 2013, mas ele introduziu um novo pedido alegando sofrer de cancro em fase terminal.
Num comunicado enviado à PANA, a Frente Nacional declara que "apesar dum novo pedido para uma libertação condicional introduzido depois dos exames médicos realizados por conta do comité encarregue das libertações condicionais, nenhuma resposta foi recebida por parte dos serviços penitenciários".
Clive Derby-Lewis, de 78 anos, deve efetuar sexta-feira em Pretória, a capital política da África do Sul, uma intervenção cirúrgica.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 24setembro2014
Clive Derby-Lewis foi preso em 1993 por ter ajudado um imigrante polaco na África do Sul, Janusz Walus, a matar Chris Hani, secretário-geral do Partido Comunista Sul-africano e chefe da ala militar do Congresso Nacional Africano (ANC).
O deputado do partido conservador emprestou a Walus a arma do crime. Uma lista dos seus alvos seguintes, incluindo Nelson Mandela e Joe Slovo, foi encontrada com ele durante a sua detenção.
Este assassinato desencadeou confrontos no país e quase manchava a organização das primeiras eleições multirraciais de 1994 que levaram Nelson Mandela ao poder.
Clive Derby-Lewis foi condenado por cumplicidade de assassinato e condenado à morte pelo seu papel neste crime.
A pena foi comutada em prisão perpétua depois da revogação da pena de morte em 1995.
A liberdade condicional por razões médicas foi rejeitada a Clive Derby-Lewis em 2011 e em 2013, mas ele introduziu um novo pedido alegando sofrer de cancro em fase terminal.
Num comunicado enviado à PANA, a Frente Nacional declara que "apesar dum novo pedido para uma libertação condicional introduzido depois dos exames médicos realizados por conta do comité encarregue das libertações condicionais, nenhuma resposta foi recebida por parte dos serviços penitenciários".
Clive Derby-Lewis, de 78 anos, deve efetuar sexta-feira em Pretória, a capital política da África do Sul, uma intervenção cirúrgica.
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/MAR/TON 24setembro2014