PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido non poder no Senegal chamado a respeitar Constituição
Dakar, Senegal (PANA) – Um dos dirigentes do Movimento 23 de Junho, Alioune Tine, convidou, sábado em Dakar, os membros do Partido Democrático Senegalês (PDS, no poder) a convencerem o Presidente da República, Abdoulaye Wade, a “respeitar a Constituição”.
O também presidente do Encontro Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO) falava por ocasião do comício organizado no Largo Obélisque, em Colobane, um bairro popular da capital senegalesa, pelo Movimento de 23 de junho (M23), contra a candidatura do Presidente Wade às eleições presidenciais de fevereiro de 2012.
«Em momentos históricos tão graves como estes, que comprometem o destino da nação, os homens que são mais próximos do Presidente da República são os que devem ter a coragem », frisou Tine.
Ele apelou ao presidente do Senado, Pape Diop, e ao presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Seck, para encararem o Presidente da República e dizerem-lhe para respeitar a Constituição.
Alioune Tine citou, por exemplo, o Vice-Presidente nigeriano, Atiku Abubakar (de 29 maio de 1999 a 29 de maio de 2007), que tinha lembrado ao então Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, que não tinha direito a um novo mandato.
Também aludiu à Assembleia Nacional do Níger, composta na sua maioria por deputados do partido no poder, tinha dito a mesma coisa ao então Presidente Mamadou Tandja, sob pena da dissolução do Parlamento.
É preciso recordar que milhares de Senegaleses, na sua maioria jovens, responderam ao apelo do M23, para um comício contra a candidatura do Presidente Abdoulaye Wade às eleições presidenciais de fevereiro de 2012.
Na sua nova plataforma, lida pelo primeiro secretário do Partido Socialista (PS), Ousmane Tanor Dieng, o M23, que reúne partidos da oposição e associações da sociedade civil, reclama, além da renúncia por Abdoulaye Wade à sua candidatura às presidenciais de 2012, pela demissão do ministro do Interior, Ousmane Ngom, do ministro da Justiça Cheikh Tidiane Sy.
Também constam destas exigências a demissão do filho do Presidente Wade, Karim Wade, das funções de ministro de Estado, Energia, Cooperação Internacional, Infraestruturas e Transportes Aéreos, e de todas as suas funções públicas, bem como a retirada do novo plano reordenamento administrativo e a reinstalação dos vereadores substituídos por delegações especiais.
-0- PANA COU/SSB/MAR/DD 24julho2011
O também presidente do Encontro Africano para a Defesa dos Direitos Humanos (RADDHO) falava por ocasião do comício organizado no Largo Obélisque, em Colobane, um bairro popular da capital senegalesa, pelo Movimento de 23 de junho (M23), contra a candidatura do Presidente Wade às eleições presidenciais de fevereiro de 2012.
«Em momentos históricos tão graves como estes, que comprometem o destino da nação, os homens que são mais próximos do Presidente da República são os que devem ter a coragem », frisou Tine.
Ele apelou ao presidente do Senado, Pape Diop, e ao presidente da Assembleia Nacional, Mamadou Seck, para encararem o Presidente da República e dizerem-lhe para respeitar a Constituição.
Alioune Tine citou, por exemplo, o Vice-Presidente nigeriano, Atiku Abubakar (de 29 maio de 1999 a 29 de maio de 2007), que tinha lembrado ao então Presidente nigeriano, Olusegun Obasanjo, que não tinha direito a um novo mandato.
Também aludiu à Assembleia Nacional do Níger, composta na sua maioria por deputados do partido no poder, tinha dito a mesma coisa ao então Presidente Mamadou Tandja, sob pena da dissolução do Parlamento.
É preciso recordar que milhares de Senegaleses, na sua maioria jovens, responderam ao apelo do M23, para um comício contra a candidatura do Presidente Abdoulaye Wade às eleições presidenciais de fevereiro de 2012.
Na sua nova plataforma, lida pelo primeiro secretário do Partido Socialista (PS), Ousmane Tanor Dieng, o M23, que reúne partidos da oposição e associações da sociedade civil, reclama, além da renúncia por Abdoulaye Wade à sua candidatura às presidenciais de 2012, pela demissão do ministro do Interior, Ousmane Ngom, do ministro da Justiça Cheikh Tidiane Sy.
Também constam destas exigências a demissão do filho do Presidente Wade, Karim Wade, das funções de ministro de Estado, Energia, Cooperação Internacional, Infraestruturas e Transportes Aéreos, e de todas as suas funções públicas, bem como a retirada do novo plano reordenamento administrativo e a reinstalação dos vereadores substituídos por delegações especiais.
-0- PANA COU/SSB/MAR/DD 24julho2011