PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder na Tunísia condena "massacre" no Cairo
Túnis, Tunísia (PANA) – O movimento islamita « Ennahdha », no poder na Tunísia, condenou esta quarta-feira “o massacre” no Cairo de várias pessoas na sequência da intervenção das forças da ordem egípcias para dispersar os apoiantes do deposto Presidente egípcio, Mohamed Morsi.
Num comunicado assinado pelo seu presidente, Cheikh Rached Ghannouchi, o Ennahdha imputa o massacre às autoridades egípcias «golpistas », que ele acusa de ter disparado contra « civis pacíficos », dos quais mulheres e crianças.
O Partido da Reforma e Desenvolvimento, pró-islamita, considera que os acontecimentos sangrentos perpetrados pela « máquina militar » egípcia constitui « um crime contra a humanidade ».
O presidente Mohamed Goumani do Partido da Reforma e Desenvolvimento imputa a
« responsabilidade política e jurídica » deste ato ao general Sissi, ministro da Defesa.
Paralelamente, várias vozes elevaram-se na Tunísia para advertir dos perigos do cenário egípcio.
Face à crise política aguda que atravessa a Tunísia desde o assassinato do deputado opositor Mohamed Brahmi a 25 de julho último, o Presidente Moncef Marzouki apelou às forças políticas tunisinas para optar pelo diálogo.
Num comunicado, o líder tunisino afirmou que « o que está a acontecer no Egito mostra a necessidade para todos os partidos políticos na Tunísia estabelecerem negociações ao ancorar-se na legitimidade » e excluir os discursos que incitam à confrontação.
-0- PANA BB /IBA/FK/TON 14agosto2012
Num comunicado assinado pelo seu presidente, Cheikh Rached Ghannouchi, o Ennahdha imputa o massacre às autoridades egípcias «golpistas », que ele acusa de ter disparado contra « civis pacíficos », dos quais mulheres e crianças.
O Partido da Reforma e Desenvolvimento, pró-islamita, considera que os acontecimentos sangrentos perpetrados pela « máquina militar » egípcia constitui « um crime contra a humanidade ».
O presidente Mohamed Goumani do Partido da Reforma e Desenvolvimento imputa a
« responsabilidade política e jurídica » deste ato ao general Sissi, ministro da Defesa.
Paralelamente, várias vozes elevaram-se na Tunísia para advertir dos perigos do cenário egípcio.
Face à crise política aguda que atravessa a Tunísia desde o assassinato do deputado opositor Mohamed Brahmi a 25 de julho último, o Presidente Moncef Marzouki apelou às forças políticas tunisinas para optar pelo diálogo.
Num comunicado, o líder tunisino afirmou que « o que está a acontecer no Egito mostra a necessidade para todos os partidos políticos na Tunísia estabelecerem negociações ao ancorar-se na legitimidade » e excluir os discursos que incitam à confrontação.
-0- PANA BB /IBA/FK/TON 14agosto2012