PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder lidera resultados provisórios de autárquicas e legislativas no Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) – O partido no poder no Burundi, o Conselho Nacional para a Defesa da Democracia-Forças de Defesa da Democracia (CNDD-FDD), liderou largamente os resultados provisórios das eleições autárquicas e legislativas realizadas segunda-feira última no Burundi, segundo a contagem dos repórteres da imprensa local.
O duplo escrutínio foi boicotado pela oposição e pela sociedade civil em protesto contra a decisão do Presidente burundês cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato à frente do país.
O CNDD-FDD é portanto o único candidato a este escrutínio, o que, a seu ver, explica talvez o número elevado de abstenções e de boletins de voto nulos.
O número elevado dos votos nulos poderá explicar-se pelo facto de que os eleitores, sobretudo duma certa idade, tiveram dificuldade em assimilar as recomendações de uso do boletim de voto único que representa uma introdução recente nas práticas eleitorais no Burundi.o
O boletim único comportava os nomes e as fotos de candidatos de 19 partidos políticos, de coligação e de independentes como partes correspondentes nas quais, era preciso colococar, sem transbordar, a sua impressão digital para não arriscarem a anulação do seu voto .
O eleitorado burundês é essencialmente do mundo rural e analfabeto, o que poderá prejudicar os cidadãos cujos boletins foram declarados nulos, segundo comentadores no Burundi.
O outro ensinamento a tirar dos escrutínios de segunda-feira é que a coligação do ex-líder rebelde e atual líder da oposição, Agathon Rwasa, está a realizar resultados surpreendentes na contagem ainda parcial dos votos.
A coligação « Esperança dos Burundeses » apelou, no entanto, aos militantes e simpatizantes para boicotarem as eleições.
O Movimento para a Solidariedade e Democracia (MSD, oposição radical) recolheu igualmente alguns votos enquanto ele se inscrevia também na lógica do boicote das eleições.
Uma ala minoritária dissidente da Unidade para o Progresso Nacional (UPRONA, ex-partido único) obteve alguns votos em vários dos seus antigos bastiões.
A Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI) deu-se um prazo de dois a três dias para finalizar a contagem e publicar os resultados do duplo escrutínio cuja organização não concertada entre o poder e a oposição foi desaprovada pela União Africana (UA), pela União Europeia (UE), pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 30junho2015
O duplo escrutínio foi boicotado pela oposição e pela sociedade civil em protesto contra a decisão do Presidente burundês cessante, Pierre Nkurunziza, de disputar um terceiro mandato à frente do país.
O CNDD-FDD é portanto o único candidato a este escrutínio, o que, a seu ver, explica talvez o número elevado de abstenções e de boletins de voto nulos.
O número elevado dos votos nulos poderá explicar-se pelo facto de que os eleitores, sobretudo duma certa idade, tiveram dificuldade em assimilar as recomendações de uso do boletim de voto único que representa uma introdução recente nas práticas eleitorais no Burundi.o
O boletim único comportava os nomes e as fotos de candidatos de 19 partidos políticos, de coligação e de independentes como partes correspondentes nas quais, era preciso colococar, sem transbordar, a sua impressão digital para não arriscarem a anulação do seu voto .
O eleitorado burundês é essencialmente do mundo rural e analfabeto, o que poderá prejudicar os cidadãos cujos boletins foram declarados nulos, segundo comentadores no Burundi.
O outro ensinamento a tirar dos escrutínios de segunda-feira é que a coligação do ex-líder rebelde e atual líder da oposição, Agathon Rwasa, está a realizar resultados surpreendentes na contagem ainda parcial dos votos.
A coligação « Esperança dos Burundeses » apelou, no entanto, aos militantes e simpatizantes para boicotarem as eleições.
O Movimento para a Solidariedade e Democracia (MSD, oposição radical) recolheu igualmente alguns votos enquanto ele se inscrevia também na lógica do boicote das eleições.
Uma ala minoritária dissidente da Unidade para o Progresso Nacional (UPRONA, ex-partido único) obteve alguns votos em vários dos seus antigos bastiões.
A Comissão Nacional Eleitoral Independente (CENI) deu-se um prazo de dois a três dias para finalizar a contagem e publicar os resultados do duplo escrutínio cuja organização não concertada entre o poder e a oposição foi desaprovada pela União Africana (UA), pela União Europeia (UE), pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos.
-0- PANA FB/JSG/FK/DD 30junho2015