PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder em França quer presença da oposição democrática centro-africana em Libreville
Paris, França (PANA) - O Partido Socialista francês (PS) "deseja vivamente" que o diálogo entre diferentes atores da crise centro-africana empreendido pela Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEA) e previsto para este domingo em Libreville "inclua igualmente a oposição democrática centro-africana, cuja ausência na Assembleia Nacional não é normal e cujo pedido contínuo de organização dum diálogo político entre os Centro-africanos é legitímo".
Segundo o secretário nacional do PS (maioritário em França) para a Europa e além-fronteiras, Jean-Cristophe Cambadélis, "o Partido Socialista apoia a iniciativa da CEEAC e sublinha que a cessação atual das hostilidade não deve eclipsar o tratamento das alegações de exações cometidas pelas duas partes".
Os principais chefes da Séléka (aliança dos rebeldes centro-africanos) são esperados em Libreville, a capital gabonesa, onde deverão decorrer negociações entre Centro-africanos, sob égide do Presidente congolês, Denis Sassou N´Guesso, com a participação eventual de duas importantes figuras da oposição não armada do mesmo país, designadamente Martin Ziguelé e Jean-Jacques Demafouth.
As discussões de Libreville anunciam-se muito difíceis devido a exigências quase inconciliáveis das duas partes em conflito, nomeadamente a principal reivindicação da Seleka de ver o atual Presidente da República, François Bozizé, deixar o poder, ao passo que este último indicou pretender ficar no poder até ao fim do seu mandato em 2013.
Bozizé comprometeu-se ainda a formar um Governo de União Nacional e não se apresentar nas próximas eleições presidenciais.
Há cerca de quatro semanas, a Seleka (que significa aliança em Sango, principal dialeto nacional do país) agrupa os movimentos rebeldes da Convenção dos Patriotas para a Justiça e Paz (CPJP), a Convenção Patriótica para a Salvação Wa Kodro (CPSK) e uma fação dissidente da União das Forças Democráticas para a Coligação (UFDR), controlando várias cidades e ameaçando seriamente o regime do Presidente Bozizé.
A coligação acusa o Presidente Bozizé de não ter respeitado diferentes acordos de paz assinados de 2007 a 2011 entre o Governo e movimentos rebeldes centro-africanos, que previam, entre outros pontos, o desarmamento e a reinserção social dos ex-combatentes.
-0- PANA BM/SSB/MAR/DD 6jan2013
Segundo o secretário nacional do PS (maioritário em França) para a Europa e além-fronteiras, Jean-Cristophe Cambadélis, "o Partido Socialista apoia a iniciativa da CEEAC e sublinha que a cessação atual das hostilidade não deve eclipsar o tratamento das alegações de exações cometidas pelas duas partes".
Os principais chefes da Séléka (aliança dos rebeldes centro-africanos) são esperados em Libreville, a capital gabonesa, onde deverão decorrer negociações entre Centro-africanos, sob égide do Presidente congolês, Denis Sassou N´Guesso, com a participação eventual de duas importantes figuras da oposição não armada do mesmo país, designadamente Martin Ziguelé e Jean-Jacques Demafouth.
As discussões de Libreville anunciam-se muito difíceis devido a exigências quase inconciliáveis das duas partes em conflito, nomeadamente a principal reivindicação da Seleka de ver o atual Presidente da República, François Bozizé, deixar o poder, ao passo que este último indicou pretender ficar no poder até ao fim do seu mandato em 2013.
Bozizé comprometeu-se ainda a formar um Governo de União Nacional e não se apresentar nas próximas eleições presidenciais.
Há cerca de quatro semanas, a Seleka (que significa aliança em Sango, principal dialeto nacional do país) agrupa os movimentos rebeldes da Convenção dos Patriotas para a Justiça e Paz (CPJP), a Convenção Patriótica para a Salvação Wa Kodro (CPSK) e uma fação dissidente da União das Forças Democráticas para a Coligação (UFDR), controlando várias cidades e ameaçando seriamente o regime do Presidente Bozizé.
A coligação acusa o Presidente Bozizé de não ter respeitado diferentes acordos de paz assinados de 2007 a 2011 entre o Governo e movimentos rebeldes centro-africanos, que previam, entre outros pontos, o desarmamento e a reinserção social dos ex-combatentes.
-0- PANA BM/SSB/MAR/DD 6jan2013