PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder em Angola descarta alianças para formar governo
Luanda, Angola (PANA) - O candidato presidencial do partido no poder às eleições gerais de 23 de agosto corrente em Angola, João Lourenço, descartou a possibilidade de convidar figuras de fora do seu partido para cargos governamentais, em caso de vitória eleitoral.
João Manuel Gonçalves Lourenço falava durante um comício popular na província de Malanje, no norte do país, no quadro da campanha eleitoral que termina a 22 deste mês.
Sem citar nomes, ele denunciou que "já há gente da oposição que tem pedido para não serem esquecidos" e que querem ser nomeados ministros ou embaixadores num eventual governo do seu partido, o MPLA do Presidente José Eduardo dos Santos.
"Estão a dizer para não se esquecer deles. Que se faça deles ministros, embaixadores. Mas as circunstâncias agora são outras e nós já não estamos naquele período de 1992/1994", ironizou.
O cabeça-de-lista do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) justificou que não pode fazer isso porque "o povo não está a eleger o MPLA para dividir o poder com outros".
Contudo, ressalvou, todo governo é de inclusão "porque trabalha e emprega todos os cidadãos independentemente das suas cores partidárias".
Estas serão as quartas eleições gerais na história da Angola independente, depois das de setembro de 1992, agosto de 2008 e agosto de 2012, todas elas ganhas pelo MPLA.
Estão em liça seis formações políticas para disputar os votos de mais de nove milhões de eleitores para eleger um novo Presidente da República, Vice-Presidente e 220 deputados.
As outras forças políticas concorrentes são a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), atual principal partido da oposição; a CASA-CE (Coligação Ampla de Salvação de Angola); o PRS (Partido de Renovação Social); a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e a APN (Aliança Patriótica Nacional).
Todas elas propuseram os seus candidatos presidenciais, sendo que João Lourenço vai competir com Isaías Samakuva da UNITA, Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
João Lourenço, então ministro da Defesa e atual vice-presidente do MPLA, entrou na corrida por desistência de José Eduardo dos Santos, atual Presidente da República e líder do partido no poder, que anunciou a sua retirada da vida política em 2018, após 39 anos no poder.
-0- PANA IZ 09ago2017
João Manuel Gonçalves Lourenço falava durante um comício popular na província de Malanje, no norte do país, no quadro da campanha eleitoral que termina a 22 deste mês.
Sem citar nomes, ele denunciou que "já há gente da oposição que tem pedido para não serem esquecidos" e que querem ser nomeados ministros ou embaixadores num eventual governo do seu partido, o MPLA do Presidente José Eduardo dos Santos.
"Estão a dizer para não se esquecer deles. Que se faça deles ministros, embaixadores. Mas as circunstâncias agora são outras e nós já não estamos naquele período de 1992/1994", ironizou.
O cabeça-de-lista do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) justificou que não pode fazer isso porque "o povo não está a eleger o MPLA para dividir o poder com outros".
Contudo, ressalvou, todo governo é de inclusão "porque trabalha e emprega todos os cidadãos independentemente das suas cores partidárias".
Estas serão as quartas eleições gerais na história da Angola independente, depois das de setembro de 1992, agosto de 2008 e agosto de 2012, todas elas ganhas pelo MPLA.
Estão em liça seis formações políticas para disputar os votos de mais de nove milhões de eleitores para eleger um novo Presidente da República, Vice-Presidente e 220 deputados.
As outras forças políticas concorrentes são a UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), atual principal partido da oposição; a CASA-CE (Coligação Ampla de Salvação de Angola); o PRS (Partido de Renovação Social); a FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola) e a APN (Aliança Patriótica Nacional).
Todas elas propuseram os seus candidatos presidenciais, sendo que João Lourenço vai competir com Isaías Samakuva da UNITA, Abel Chivukuvuku (CASA-CE), Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).
João Lourenço, então ministro da Defesa e atual vice-presidente do MPLA, entrou na corrida por desistência de José Eduardo dos Santos, atual Presidente da República e líder do partido no poder, que anunciou a sua retirada da vida política em 2018, após 39 anos no poder.
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