PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder critica Estados Unidos por apelos para eleições livres na Nigéria
Abuja, Nigéria (PANA) – A equipa de campanha eleitoral do Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, criticou segunda-feira o embaixador dos Estados Unidos, no país, Stuart Symington, pelos seus apelos repetitivos para a realização de eleições livres, justas e pacíficas, em fevereiro corrente, na Nigéria.
"As advertências persistentes contra eleições marcadas por fraudes são suscetíveis de criar uma dúvida injustificada no processo", declarou o porta-voz da campanha de Buhari, Festus Keyamo, num comunicado.
Ele declarou-se "profundamente preocupado" pelas numerosas declarações de Symington e de outros diplomatas ocidentais.
Keyamo, antigo advogado dos direitos civis, declarou que, "em vez de encorajar o nosso país a eleições credíveis, tais declarações minam a confiança do público. Parece que estes enviados pretendem desacreditar as eleições, antes mesmo que elas se realizem".
A Nigéria organizará eleições presidenciais, a 16 de fevereiro de 2019, e dos governadores e assembleias estaduais, a 2 de março de 2019.
O embaixador dos Estados Unidos, na Nigéria, advertiu, na semana passada, os líderes políticos nigerianos de sanções severas se as suas declarações incitarem a população a uma violência que perturbe o bom desenrolar da votação.
Fazendo eco da posição cada vez mais dura da Presidência de Buhari contra os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia (UE), face às suas reivindicações de eleições livres e equitativas, Keyamo declarou que "as declarações constantes do embaixador Symington e de outros diplomatas constituem ataques implícitos contra o Governo da Nigéria".
"Estas declarações insinuam que o Governo nigeriano está disposto a falsificar as eleições a favor do Presidente Muhammadu Buhari. Isso é injusto e inaceitável para nós. O Presidente Muhammadu Buhari nunca foi acusado de erro profissional eleitoral durante toda a sua vida", indicou.
Keyamo sublinhou que os Estados Unidos aplicam o princípio de "dois pesos, duas medidas", nas suas relações com o principal candidato da oposição e antigo Vice-Presidente, Alhaji Atiku Abubakar, que ele acusou de "malversações eleitorais flagrantes e corrupção".
-0- PANA MON/MA/AKA/IS/FK/IZ 12fev2019
"As advertências persistentes contra eleições marcadas por fraudes são suscetíveis de criar uma dúvida injustificada no processo", declarou o porta-voz da campanha de Buhari, Festus Keyamo, num comunicado.
Ele declarou-se "profundamente preocupado" pelas numerosas declarações de Symington e de outros diplomatas ocidentais.
Keyamo, antigo advogado dos direitos civis, declarou que, "em vez de encorajar o nosso país a eleições credíveis, tais declarações minam a confiança do público. Parece que estes enviados pretendem desacreditar as eleições, antes mesmo que elas se realizem".
A Nigéria organizará eleições presidenciais, a 16 de fevereiro de 2019, e dos governadores e assembleias estaduais, a 2 de março de 2019.
O embaixador dos Estados Unidos, na Nigéria, advertiu, na semana passada, os líderes políticos nigerianos de sanções severas se as suas declarações incitarem a população a uma violência que perturbe o bom desenrolar da votação.
Fazendo eco da posição cada vez mais dura da Presidência de Buhari contra os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia (UE), face às suas reivindicações de eleições livres e equitativas, Keyamo declarou que "as declarações constantes do embaixador Symington e de outros diplomatas constituem ataques implícitos contra o Governo da Nigéria".
"Estas declarações insinuam que o Governo nigeriano está disposto a falsificar as eleições a favor do Presidente Muhammadu Buhari. Isso é injusto e inaceitável para nós. O Presidente Muhammadu Buhari nunca foi acusado de erro profissional eleitoral durante toda a sua vida", indicou.
Keyamo sublinhou que os Estados Unidos aplicam o princípio de "dois pesos, duas medidas", nas suas relações com o principal candidato da oposição e antigo Vice-Presidente, Alhaji Atiku Abubakar, que ele acusou de "malversações eleitorais flagrantes e corrupção".
-0- PANA MON/MA/AKA/IS/FK/IZ 12fev2019