PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido no poder contesta resultados eleitorais em São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O partido da Ação Democrática Independente (ADI, no poder) anunciou esta quinta-feira ter impugnado junto do Tribunal Constitucional (TC) os resultados das eleições legislativas de 7 de outubro corrente, em São Tomé e Príncipe, por alegada fraude.
Segundo o seu porta-voz, Abnildo do Nascimento d’Oliveira, o partido no poder impugnou judicialmente o escrutínio por entender que "houve fraude eleitoral", que retirou à formação política do primeiro-ministro Patrice Trovoada "a possibilidade de obter a maioria absoluta".
Falando em conferência de imprensa na capital do arquipélago, São Tomé, Abnildo d'Oliveira indicou que o seu partido pediu, por isso, a recontagem dos votos nulos e brancos, na presença dos observadores internacionais, alegando que a ADI "esteve sozinha na mesa de voto contra todos os partidos da oposição".
Entretanto, o principal partido da oposição, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata), já fez saber que "não aceitará a adulteração dos resultados eleitorais", garantindo que a oposição "é vencedora das eleições legislativas".
O presidente desta formação política, Jorge Bom Jesus, recordou que os 23 assentos que o seu partido conquistou nas urnas mais os cinco da coligação PCD MDFM UDD dão maioria absoluta para governar e formar o próximo governo.
“Não se faz a recontagem dos boletins quando não há reclamação. Há uma intenção deliberada de favorecer a ADI, são dados provisórios, o MLSTP tem 23 deputados e a coligação (PCD MDFM UDD) cinco deputados o que perfaz 28. Nós temos sustentabilidade para governar”, frisou, referindo-se aos resultados preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional.
Enquanto decorre o apuramento dos votos, na Comissão Eleitoral do distrito de Água Grande, um grupo de jovens concentrou-se ao largo da Embaixada de Angola, a escassos metros daquele órgão, "em prontidão e vigilância", alegadamente para evitar "qualquer tentativa de adulteração de votos a favor da ADI".
Perante este cenário, observadores receiam que a marcha pacífica convocada pela ADI para esta sexta-feira poderá degenerar em distúrbios de proporções alarmantes.
-0- PANA RMG/IZ 11out2018
Segundo o seu porta-voz, Abnildo do Nascimento d’Oliveira, o partido no poder impugnou judicialmente o escrutínio por entender que "houve fraude eleitoral", que retirou à formação política do primeiro-ministro Patrice Trovoada "a possibilidade de obter a maioria absoluta".
Falando em conferência de imprensa na capital do arquipélago, São Tomé, Abnildo d'Oliveira indicou que o seu partido pediu, por isso, a recontagem dos votos nulos e brancos, na presença dos observadores internacionais, alegando que a ADI "esteve sozinha na mesa de voto contra todos os partidos da oposição".
Entretanto, o principal partido da oposição, o MLSTP/PSD (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata), já fez saber que "não aceitará a adulteração dos resultados eleitorais", garantindo que a oposição "é vencedora das eleições legislativas".
O presidente desta formação política, Jorge Bom Jesus, recordou que os 23 assentos que o seu partido conquistou nas urnas mais os cinco da coligação PCD MDFM UDD dão maioria absoluta para governar e formar o próximo governo.
“Não se faz a recontagem dos boletins quando não há reclamação. Há uma intenção deliberada de favorecer a ADI, são dados provisórios, o MLSTP tem 23 deputados e a coligação (PCD MDFM UDD) cinco deputados o que perfaz 28. Nós temos sustentabilidade para governar”, frisou, referindo-se aos resultados preliminares divulgados pela Comissão Eleitoral Nacional.
Enquanto decorre o apuramento dos votos, na Comissão Eleitoral do distrito de Água Grande, um grupo de jovens concentrou-se ao largo da Embaixada de Angola, a escassos metros daquele órgão, "em prontidão e vigilância", alegadamente para evitar "qualquer tentativa de adulteração de votos a favor da ADI".
Perante este cenário, observadores receiam que a marcha pacífica convocada pela ADI para esta sexta-feira poderá degenerar em distúrbios de proporções alarmantes.
-0- PANA RMG/IZ 11out2018