PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido nacionalista negro insurge-se contra política fundiária na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – A Aliança para a Justiça e Democracia/Movimento para a Reconciliação (AJD/MR), um partido da maioria nacionalista negra na Mauritânia, denunciou a política fundiária praticada no país e exprimiu o seu apoio às populações vítimas de expropriação, indica uma declaração publicada quinta-feira à noite.
Este partido « está indignado contra a política fundiária desastrosa e injusta seguida pelo Estado mauritano contra o interesse das populações e a paz civil ».
A declaração dá « um apoio indefetível às populações de Thiambéne (230 quilómetros a sul de Nouakchott) com quem ela partilha o combate legítimo ».
Nesta localidade cujas populações foram vítimas de deportações em 1989, depois repatriadas para a Mauritânia nos últimos anos, um litígio fundiário sobre uma plantação de mangueiras opõe os aldeões a uma mulher detontora de um título de propriedade emitido pela administração.
No total, 17 habitantes desta aldeia, dos quais 14 mulheres, foram detidos desde 25 de maio último.
A AJD/MR « exige que os antigos deportados recuperem sem outra forma de compromisso as terras que lhes foram arrancadas durante a sua deportação em 1989 », e apela para um debate nacional sobre a terra com vista a realizar uma reforma que tenha em conta o interesse das populações e a necessidade de preservar a paz civil no país ».
A questão fundiária que se levanta em termos de monopolização das terras pelos homens do agronegócio nacional e internacional continua a ser uma grande equação em África .
-0- PANA SAS/IS/SOC/FK/IZ 5junho2015
Este partido « está indignado contra a política fundiária desastrosa e injusta seguida pelo Estado mauritano contra o interesse das populações e a paz civil ».
A declaração dá « um apoio indefetível às populações de Thiambéne (230 quilómetros a sul de Nouakchott) com quem ela partilha o combate legítimo ».
Nesta localidade cujas populações foram vítimas de deportações em 1989, depois repatriadas para a Mauritânia nos últimos anos, um litígio fundiário sobre uma plantação de mangueiras opõe os aldeões a uma mulher detontora de um título de propriedade emitido pela administração.
No total, 17 habitantes desta aldeia, dos quais 14 mulheres, foram detidos desde 25 de maio último.
A AJD/MR « exige que os antigos deportados recuperem sem outra forma de compromisso as terras que lhes foram arrancadas durante a sua deportação em 1989 », e apela para um debate nacional sobre a terra com vista a realizar uma reforma que tenha em conta o interesse das populações e a necessidade de preservar a paz civil no país ».
A questão fundiária que se levanta em termos de monopolização das terras pelos homens do agronegócio nacional e internacional continua a ser uma grande equação em África .
-0- PANA SAS/IS/SOC/FK/IZ 5junho2015