Agência Panafricana de Notícias

Partido maliano condena agressão de Israel contra Palestina

Bamako- Mali (PANA) -- A Coligação para o Mali (RPM, partido da oposição) condenou terça-feira "com o último rigor" a agressão das autoridades israelitas contra a Palestina.
Segundo o partido político maliano, a acção de Israel constitui uma "violação flagrante das normas jurídicas internacionais em vigor" e um atentado contra o direito humanitário do povo palestino.
Numa declaração a que a PANA teve acesso terça-feira, a RPM exprime a sua profunda indignação face às consequências do "uso desproporcional e cego" da violência pelo Exército israelita, contrário ao direito de autodefesa e de segurança de Israel.
O direito de autodefesa e de segurança de Israel não deve justificar o atentado contra a soberania de um Estado e a destrução de todo um povo, lê-se no texto.
A RPM estima que estes factos são comparáveis a crimes de guerra proibidos pela IV Convenção de Genebra bem como a crimes contra a humanidade punidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), de acordo com a fonte.
A formação política maliana exorta igualmente todas as partes ao respeito estrito e rápido pela resolução 1860 do Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas que implica nomeadamente um cessar- fogo imediato e duradouro, assim como a retirada das forças de ocupação israelitas.
A RPM defende ainda a reabertura total e sem delongas dos corredores humanitários permitindo assim o acesso das populações sinistradas aos produtos de primeira necessidade bem como a entrada do pessoal das organizações humanitárias na Faixa de Gaza.