PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido de oposição tunisina considera "crime estatal comprovado" assassinato de Khashoggi
Tunis, Tunísia (PANA) - O partido de oposição tunisino Ettakattol descreveu como "um crime comprovado" o assassinato, a 2 de outubro corrente, do jornalista saudita Jamal Khashoggi, no Consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, de acordo com um comunicado.
Ettakattol condenou "com firmeza e com a máxima força" este ato, exigindo o julgamento de "todos aqueles que o ordenaram, planejaram e executaram", segundo o mesmo documento assinado pelo seu presidente, Khalil Zaouia.
Ettakattol declarou-se "espantado" que este assassinato tivesse mobilizado "a consciência internacional", enquanto o mundo assiste silencioso a crimes cometidos diariamente contra o povo iemenita.
Por sua parte, o partido islamita Ennahdha, no poder, defende esclarecimentos sobre as vicissitudes do assassinato do jornalista e o consequente julgamento daqueles que o tenham executado e seus mentores.
De acordo com um comunicado publicado no seu site eletrónico, esse "crime abjeto" contraria os valores do Islão e viola as convenções internacionais.
Esse "assassinato premeditado" enlutou a cena mediática e democrática árabe de que o defunto foi "um de seus símbolos".
O comunicado enumera as qualidades do jornalista falecido famoso por suas posturas moderadas e reformistas, e que defendia com veemência a liberdade, a democracia e a liberdade de imprensa, o que fez dele um "mártir da palavra livre".
No plano oficial, o ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Khemaïs Jhinaoui, condenou o assassinato de Jamal Khashoggi, qualificando-o de "um ato inadmissível", advertindo no entanto da sua "instrumentalização para desestabilizar a Arábia Saudita e ameaçar a sua segurança".
-0- PANA BB/DIM/DD 24out2018
Ettakattol condenou "com firmeza e com a máxima força" este ato, exigindo o julgamento de "todos aqueles que o ordenaram, planejaram e executaram", segundo o mesmo documento assinado pelo seu presidente, Khalil Zaouia.
Ettakattol declarou-se "espantado" que este assassinato tivesse mobilizado "a consciência internacional", enquanto o mundo assiste silencioso a crimes cometidos diariamente contra o povo iemenita.
Por sua parte, o partido islamita Ennahdha, no poder, defende esclarecimentos sobre as vicissitudes do assassinato do jornalista e o consequente julgamento daqueles que o tenham executado e seus mentores.
De acordo com um comunicado publicado no seu site eletrónico, esse "crime abjeto" contraria os valores do Islão e viola as convenções internacionais.
Esse "assassinato premeditado" enlutou a cena mediática e democrática árabe de que o defunto foi "um de seus símbolos".
O comunicado enumera as qualidades do jornalista falecido famoso por suas posturas moderadas e reformistas, e que defendia com veemência a liberdade, a democracia e a liberdade de imprensa, o que fez dele um "mártir da palavra livre".
No plano oficial, o ministro tunisino dos Negócios Estrangeiros, Khemaïs Jhinaoui, condenou o assassinato de Jamal Khashoggi, qualificando-o de "um ato inadmissível", advertindo no entanto da sua "instrumentalização para desestabilizar a Arábia Saudita e ameaçar a sua segurança".
-0- PANA BB/DIM/DD 24out2018