PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido da oposição contra visita de Presidente camaronês a França
Paris- França (PANA) -- A Coligação Democrática para a Modernidade dos Camarões (RDMC, oposição) qualificou a visita oficial de três dias que o Presidente Paul Byia inicia terça-feira a França como "uma estratégia na véspera das eleições presidenciais para solicitar o apoio de França".
"Constatamos que Biya vem sempre a França na véspera de eleições presidenciais para insinuar no espírito das populações que tem o apoio de França, o que rejeitamos categoricamente", declarou a jornalistas o presidente da RDMC, Pierre-Mila Assouté, em alusão às presidenciais de 2011 nos Camarões.
O Presidente Biya manterá, durante a sua visita, vários encontros com membros do governo francês, incluindo o seu homólogo, Nicolas Sarkozy, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.
Ele vai deslocar-se também a Bordéus, no sudoeste de França, para um encontro com empresários franceses.
"Se como pretende o Presidente Biya Paris apoia-o dizemos a França que não deve apoiar um candidato ou um partido.
Dizemos a França e mesmo ao Presidente Biya que o nível de miséria que conhece os Camarões não autoriza organizar feiras", disse o opositor.
"Uma visita oficial entre dois Estados soberanos é necessário quando ela beneficia as populações.
Não é o caso com os Camarões", acrescentou, acusando o Presidente Biya "de institucionalizar a corrupção" no seu país.
Várias manifestações, incluindo dois agrupamentos diante da Assembleia Nacional e no gabinete do primeiro-ministro, estão previstas em Paris para protestar contra a visita oficial do Presidente camaronês a França.
As organizações da diáspora e os partidos políticos camaroneses receberam segunda-feira o apoio da associação "Survie", reputada pelo seu engajamento contra a Françáfrica.
"Constatamos que Biya vem sempre a França na véspera de eleições presidenciais para insinuar no espírito das populações que tem o apoio de França, o que rejeitamos categoricamente", declarou a jornalistas o presidente da RDMC, Pierre-Mila Assouté, em alusão às presidenciais de 2011 nos Camarões.
O Presidente Biya manterá, durante a sua visita, vários encontros com membros do governo francês, incluindo o seu homólogo, Nicolas Sarkozy, e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner.
Ele vai deslocar-se também a Bordéus, no sudoeste de França, para um encontro com empresários franceses.
"Se como pretende o Presidente Biya Paris apoia-o dizemos a França que não deve apoiar um candidato ou um partido.
Dizemos a França e mesmo ao Presidente Biya que o nível de miséria que conhece os Camarões não autoriza organizar feiras", disse o opositor.
"Uma visita oficial entre dois Estados soberanos é necessário quando ela beneficia as populações.
Não é o caso com os Camarões", acrescentou, acusando o Presidente Biya "de institucionalizar a corrupção" no seu país.
Várias manifestações, incluindo dois agrupamentos diante da Assembleia Nacional e no gabinete do primeiro-ministro, estão previstas em Paris para protestar contra a visita oficial do Presidente camaronês a França.
As organizações da diáspora e os partidos políticos camaroneses receberam segunda-feira o apoio da associação "Survie", reputada pelo seu engajamento contra a Françáfrica.