PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido da oposição confiante no regresso ao poder em Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O presidente do Movimento para a Democracia (MPD), Carlos Veiga, disse estar optimista e confiante na vitória do seu partido nas eleições legislativas de 2011, sublinhando que o eleitorado "está ciente da necessidade de mudança".
Carlos Veiga reconhece que esta será a batalha mais difícil que o MPD tem pela frente desde a sua criação, a 14 de Março de 1990, e cujo 20º aniversário está a ser assinalado este ano com vários actos políticos um pouco por todo o arquipélago.
O líder do principal partido da oposição considera que o eleitorado "está cansado da arrogância do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder), tal como esteve cansado da arrogância e erros do MPD quando o seu partido perdeu as eleições de 2001, após 10 anos de Governo (1991/2001)".
Falando ao Telejornal da Televisão de Cabo Verde (TCV), no fim-de-semana, Carlos Veiga vincou que o MPD "está mais preocupado com a pessoa e com o desenvolvimento do país", ao contrário do PAICV.
"Somos um partido que tem grandes preocupações sociais e que tem uma visão de desenvolvimento centrada na pessoa e na atracção do investimento para gerar riqueza dentro do país.
Não perseguimos uma política de endividamento", afirmou, acusando o Governo liderado por José Maria Neves de estar a desdobrar-se em empréstimos, "endividando o país".
Reconheceu, no entanto, que o Executivo do PAICV tem dotado opaís de infraestruturas como estradas asfaltadas e novos aeroportos, mas considera que isto é insuficiente para melhorar o nível de vida dos cabo-verdianos que, segundo ele, estão hoje a viver pior do que no passado.
Apontou o aumento do desemprego, o fraco crescimento económico, aliados à insegurança e violência juvenil como problemas resultantes do fracasso da governação do PAICV.
Carlos Veiga foi presidente do MPD entre 1990 e 2000 e primeiro-ministro entre 1991 e 2000, abandonando ambos os cargos para se candidatar às eleições presidenciais de 2001 e 2006, que perdeu para Pedro Pires.
Advogado de profissão, Carlos Veiga manteve-se, desde então, afastado da vida política activa, mas decidiu regressar à liderança do MPD em meados de 2009, afastando, contudo, a possibilidade de voltar a ser candidato nas eleições presidenciais de 2011.
"Regressei à liderança do MPD com o propósito de governar o país.
Se perder (as eleições), farei oposição no Parlamento, como deputado, e serei, dentro do partido, aquilo que os militantes quiserem.
Está fora de causa uma candidatura", afirmou o líder do principal partido da oposição em Cabo Verde.
Carlos Veiga reconhece que esta será a batalha mais difícil que o MPD tem pela frente desde a sua criação, a 14 de Março de 1990, e cujo 20º aniversário está a ser assinalado este ano com vários actos políticos um pouco por todo o arquipélago.
O líder do principal partido da oposição considera que o eleitorado "está cansado da arrogância do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, no poder), tal como esteve cansado da arrogância e erros do MPD quando o seu partido perdeu as eleições de 2001, após 10 anos de Governo (1991/2001)".
Falando ao Telejornal da Televisão de Cabo Verde (TCV), no fim-de-semana, Carlos Veiga vincou que o MPD "está mais preocupado com a pessoa e com o desenvolvimento do país", ao contrário do PAICV.
"Somos um partido que tem grandes preocupações sociais e que tem uma visão de desenvolvimento centrada na pessoa e na atracção do investimento para gerar riqueza dentro do país.
Não perseguimos uma política de endividamento", afirmou, acusando o Governo liderado por José Maria Neves de estar a desdobrar-se em empréstimos, "endividando o país".
Reconheceu, no entanto, que o Executivo do PAICV tem dotado opaís de infraestruturas como estradas asfaltadas e novos aeroportos, mas considera que isto é insuficiente para melhorar o nível de vida dos cabo-verdianos que, segundo ele, estão hoje a viver pior do que no passado.
Apontou o aumento do desemprego, o fraco crescimento económico, aliados à insegurança e violência juvenil como problemas resultantes do fracasso da governação do PAICV.
Carlos Veiga foi presidente do MPD entre 1990 e 2000 e primeiro-ministro entre 1991 e 2000, abandonando ambos os cargos para se candidatar às eleições presidenciais de 2001 e 2006, que perdeu para Pedro Pires.
Advogado de profissão, Carlos Veiga manteve-se, desde então, afastado da vida política activa, mas decidiu regressar à liderança do MPD em meados de 2009, afastando, contudo, a possibilidade de voltar a ser candidato nas eleições presidenciais de 2011.
"Regressei à liderança do MPD com o propósito de governar o país.
Se perder (as eleições), farei oposição no Parlamento, como deputado, e serei, dentro do partido, aquilo que os militantes quiserem.
Está fora de causa uma candidatura", afirmou o líder do principal partido da oposição em Cabo Verde.