PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido da oposição acusado de alimentar xenofobia na África do Sul
Cidade do , África do Sul (PANA) – O partido da oposição sul-africana "African Basic Movement (ABM)", baseado no Kwazulu-Natal, é acusado de atiçar a xenofobia e a violência na África do Sul, por apelar abertamente para expulsar todos os cidadãos estrangeiros do país.
O ABM acusa, nomeadamente, os estrangeiros de serem responsáveis pela « insegurança » e de privar os Sul-africanos das oportunidades de emprego, e indica que o seu objetivo é criar um « reino » na África do Sul, que consolidará os direitos dos chefes tradicionais.
"Nós pensamos com firmeza que a chegada dos estrangeiros que se espalharam por este país representa a causa de muitos problemas e de várias dificuldades, criando muitos desafios.
Por conseguinte, nós tomamos a iniciativa, em relação aos direitos dos cidadãos estrangeiros neste país, de criar campos de refugiados onde todos os estrangeiros que pedem asilo deverão ficar e residir até que eles possam voltar aos seus países de origem", indica o partido ABM.
No entender desta formação política do Kwzaulu-Natal, os estrangeiros não devem ser autorizados a trabalhar ou a administrar as suas próprias empresas no país, "enquanto refugiados, que tenham entrado de forma legal ou ilegal".
Um grupo de organizações da sociedade civil apresentou uma queixa junto da Comissão Eleitoral Independente Sul-africana (IEC), afirmando que o ABM violou o Código de Conduta Eleitoral da IEC ao « adotar um comportamento proibido através da utilização de uma linguagem que provoca a violência ».
O grupo integra quase 50 organizações e indivíduos e recebeu o apoio do Consórcio para os Refugiados e Migrantes na África do Sul (CORMA), do International Labour Research and Information Group e da Lawyers for Human Rights.
A África do Sul continua a registar aumentos de atos xenófobos contra os migrantes africanos. Em 1998, uma série de atos de violência xenófoba abalou o país, fazendo vários mortos e vários milhares de desalojados.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/SOC/FK/IZ 24out2018
O ABM acusa, nomeadamente, os estrangeiros de serem responsáveis pela « insegurança » e de privar os Sul-africanos das oportunidades de emprego, e indica que o seu objetivo é criar um « reino » na África do Sul, que consolidará os direitos dos chefes tradicionais.
"Nós pensamos com firmeza que a chegada dos estrangeiros que se espalharam por este país representa a causa de muitos problemas e de várias dificuldades, criando muitos desafios.
Por conseguinte, nós tomamos a iniciativa, em relação aos direitos dos cidadãos estrangeiros neste país, de criar campos de refugiados onde todos os estrangeiros que pedem asilo deverão ficar e residir até que eles possam voltar aos seus países de origem", indica o partido ABM.
No entender desta formação política do Kwzaulu-Natal, os estrangeiros não devem ser autorizados a trabalhar ou a administrar as suas próprias empresas no país, "enquanto refugiados, que tenham entrado de forma legal ou ilegal".
Um grupo de organizações da sociedade civil apresentou uma queixa junto da Comissão Eleitoral Independente Sul-africana (IEC), afirmando que o ABM violou o Código de Conduta Eleitoral da IEC ao « adotar um comportamento proibido através da utilização de uma linguagem que provoca a violência ».
O grupo integra quase 50 organizações e indivíduos e recebeu o apoio do Consórcio para os Refugiados e Migrantes na África do Sul (CORMA), do International Labour Research and Information Group e da Lawyers for Human Rights.
A África do Sul continua a registar aumentos de atos xenófobos contra os migrantes africanos. Em 1998, uma série de atos de violência xenófoba abalou o país, fazendo vários mortos e vários milhares de desalojados.
-0- PANA CU/MA/NFB/JSG/SOC/FK/IZ 24out2018