PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partido Socialista francês preocupado com situação humanitária em Goma
Paris, França (PANA) - O Partido Socialista (PS), no poder em França, exprimiu "a sua viva preocupação" pela deterioração da situação humanitária após a entrada terça-feira dos rebeldes do M23 na cidade de Goma, capital da província do Kivu-Norte, no leste da República Democrática do Congo (RDC).
"O Partido Socialista exprime a sua viva preocupação pela grave deterioração da situação humanitária, enquanto o leste da RD Congo já está fortemente afetado pelas deslocações de população e pela insegurança alimentar", declarou o secretário nacional para Europa e Internacional do partido no poder em França, Jean-Christophe Cambadélis, num comunicado transmitido à PANA em Paris.
O PS, que apoia os esforços de França no Conselho de Segurança das Nações Unidas para reforçar as capacidades da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) e as sanções contra a rebelião do M23, apelou aos Estados membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos a contribuir eficazmente para a cessação das hostilidades.
A cidade de Goma está sob o controlo total dos rebeldes do M23 desde terça-feira, exceto alguns bairros periféricos, depois de a rebelião expulsar as tropas lealistas congolesas desta localidade no termo duma semana de intensos combates.
Nos últimos meses, os combates nas províncias do Kivu Norte e Sul eram intensos não apenas entre as forças governamentais e os rebeldes do M23 no Kivu-Norte, mas igualmente entre as forças governamentais e outros grupos armados (Raia Mutomboki, Mai-Mai Nyatura) no Kivu-Sul, causando numerosas deslocações importantes de populações e levando várias pessoas a fugir para Goma e o Rwanda.
Além disso, campo de deslocados de Kanyaruchinya, que contava 60 mil pessoas, está quase vazio e numerosos programas de ajuda humanitária foram suspensos devido à situação de segurança, indicou o Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR).
"Desde o início do ano, a retomada do conflito nestas duas regiões exacerbou uma situação humanitária já desastrosa e deslocou cerca de 650 mil pessoas. Entre elas, cerca de 250 mil estão deslocadas no Kivu-Norte e 339 mil outras no Kivu-Sul desde o mês de abril", sublinhou a agência onusina.
Armadilhados entre os grupos rivais, acrescentou o ACNUR, os civis são geralmente visados e sofrem de abusos cometidos pelos combatentes pela sua obediência suposta ao inimigo.
Cerca de 463 mil refugiados originários da RDC estão atualmente nos países vizinhos, principalmente no Uganda , no Congo, no Rwanda e na Tanzânia.
-0- PANA BM/TBM/IBA/MAR/TON 21novembro2012
"O Partido Socialista exprime a sua viva preocupação pela grave deterioração da situação humanitária, enquanto o leste da RD Congo já está fortemente afetado pelas deslocações de população e pela insegurança alimentar", declarou o secretário nacional para Europa e Internacional do partido no poder em França, Jean-Christophe Cambadélis, num comunicado transmitido à PANA em Paris.
O PS, que apoia os esforços de França no Conselho de Segurança das Nações Unidas para reforçar as capacidades da Missão das Nações Unidas para a Estabilização da RD Congo (MONUSCO) e as sanções contra a rebelião do M23, apelou aos Estados membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos a contribuir eficazmente para a cessação das hostilidades.
A cidade de Goma está sob o controlo total dos rebeldes do M23 desde terça-feira, exceto alguns bairros periféricos, depois de a rebelião expulsar as tropas lealistas congolesas desta localidade no termo duma semana de intensos combates.
Nos últimos meses, os combates nas províncias do Kivu Norte e Sul eram intensos não apenas entre as forças governamentais e os rebeldes do M23 no Kivu-Norte, mas igualmente entre as forças governamentais e outros grupos armados (Raia Mutomboki, Mai-Mai Nyatura) no Kivu-Sul, causando numerosas deslocações importantes de populações e levando várias pessoas a fugir para Goma e o Rwanda.
Além disso, campo de deslocados de Kanyaruchinya, que contava 60 mil pessoas, está quase vazio e numerosos programas de ajuda humanitária foram suspensos devido à situação de segurança, indicou o Alto Comissariado para os Refugiados (ACNUR).
"Desde o início do ano, a retomada do conflito nestas duas regiões exacerbou uma situação humanitária já desastrosa e deslocou cerca de 650 mil pessoas. Entre elas, cerca de 250 mil estão deslocadas no Kivu-Norte e 339 mil outras no Kivu-Sul desde o mês de abril", sublinhou a agência onusina.
Armadilhados entre os grupos rivais, acrescentou o ACNUR, os civis são geralmente visados e sofrem de abusos cometidos pelos combatentes pela sua obediência suposta ao inimigo.
Cerca de 463 mil refugiados originários da RDC estão atualmente nos países vizinhos, principalmente no Uganda , no Congo, no Rwanda e na Tanzânia.
-0- PANA BM/TBM/IBA/MAR/TON 21novembro2012