PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Partes sudanesas assinam acordo sobre cessar-fogo e retirada de tropas de Abyei
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – As partes em conflito no Sudão assinaram segunda-feira um acordo nos termos do qual Cartum aceitou retirar as suas tropas do território controverso de Abyei e autorizar o desdobramento de tropas etíopes para ocupar a zona abandonada pelas forças de segurança sudanesas.
Segundo o acordo que parece pôr em causa a neutralidade das forças das Nações Unidas e cuja cópia foi transmitida aos jornalistas, as duas partes decidiram a formação duma administração mista em Abyei, dirigida por um sulista que será ajudado por um nortista e acordaram reconhecer a validade das fronteiras, segundo a decisão do Tribunal da Haia divulgada em 2009.
O antigo Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, assinou este acordo como testemunha. As duas partes exortaram as Nações Undias e a União Africana (UA) a nomear um membro não executivo na administração de Abyei, que terá como observador um comandante etíope da força em Abyei.
Graças a uma medida histórica que alimenta a esperança de alcançar um acordo para resolver de uma vez para todas o conflito em Abyei, o Norte e o Sudão Sul decidiram permitir à comissão de alto nível da UA dirigida por Mbeki finalizar os pormenores duma resolução da crise diretamente com os líderes sudaneses.
Propostas foram feitas antes de o Presidente do Sudão, Omar El-Bashir, assinar um decreto que visa conceder oficialmente Abyei ao Sudão Sul ou resolver o diferendo por um referendo.
O referendo parece levantar mais oposição porque a tribo Ngok Dinka, aliada do Sul, opõe-se à inclusão a Abyei na tribo Misseriya, aliada do Norte, provocando um impasse.
O último acordo sobre Abyei foi concluído algumas semanas antes do Sudão Sul declarar a sua independência oficial em relação ao Norte.
O Acordo de Paz Global que pôs termo a uma guerra civil de 21 anos no Sul continha um acordo separado sobre Abyei, que foi minuciosamente renegociado e reformado pelo acordo de Addis Abeba sobre a resolução pacífica do conflinto em Abyei.
As forças do Sudão Norte invadiram Abyei e tomaram o seu controlo, valendo-lhe a condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. As duas partes insistiram que as Nações Unidas e a UA devem envolver-se para fazer aplicar este acordo sobre Abyei.
Os últimos confrontos em Abyei provocaram a deslocação de 100 mil pessoas que fugiram os intensos bombardeamentos na região.
Os combates foram interpretados como uma tentativa de sabotar a festa da independência do Sudão Sul que vai reunir vários dignitários estrangeiros.
As duas partes decidiram que os diferendos vindouros serão submetidos respetivamente ao Presidentes do Sul e do Norte. A opinião dos observadores estrangeiros será requerida neste diferendo particular quando os pontos de litígios serão submetidos aos dois líderes.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/TON 21junho2011
Segundo o acordo que parece pôr em causa a neutralidade das forças das Nações Unidas e cuja cópia foi transmitida aos jornalistas, as duas partes decidiram a formação duma administração mista em Abyei, dirigida por um sulista que será ajudado por um nortista e acordaram reconhecer a validade das fronteiras, segundo a decisão do Tribunal da Haia divulgada em 2009.
O antigo Presidente da África do Sul, Thabo Mbeki, assinou este acordo como testemunha. As duas partes exortaram as Nações Undias e a União Africana (UA) a nomear um membro não executivo na administração de Abyei, que terá como observador um comandante etíope da força em Abyei.
Graças a uma medida histórica que alimenta a esperança de alcançar um acordo para resolver de uma vez para todas o conflito em Abyei, o Norte e o Sudão Sul decidiram permitir à comissão de alto nível da UA dirigida por Mbeki finalizar os pormenores duma resolução da crise diretamente com os líderes sudaneses.
Propostas foram feitas antes de o Presidente do Sudão, Omar El-Bashir, assinar um decreto que visa conceder oficialmente Abyei ao Sudão Sul ou resolver o diferendo por um referendo.
O referendo parece levantar mais oposição porque a tribo Ngok Dinka, aliada do Sul, opõe-se à inclusão a Abyei na tribo Misseriya, aliada do Norte, provocando um impasse.
O último acordo sobre Abyei foi concluído algumas semanas antes do Sudão Sul declarar a sua independência oficial em relação ao Norte.
O Acordo de Paz Global que pôs termo a uma guerra civil de 21 anos no Sul continha um acordo separado sobre Abyei, que foi minuciosamente renegociado e reformado pelo acordo de Addis Abeba sobre a resolução pacífica do conflinto em Abyei.
As forças do Sudão Norte invadiram Abyei e tomaram o seu controlo, valendo-lhe a condenação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. As duas partes insistiram que as Nações Unidas e a UA devem envolver-se para fazer aplicar este acordo sobre Abyei.
Os últimos confrontos em Abyei provocaram a deslocação de 100 mil pessoas que fugiram os intensos bombardeamentos na região.
Os combates foram interpretados como uma tentativa de sabotar a festa da independência do Sudão Sul que vai reunir vários dignitários estrangeiros.
As duas partes decidiram que os diferendos vindouros serão submetidos respetivamente ao Presidentes do Sul e do Norte. A opinião dos observadores estrangeiros será requerida neste diferendo particular quando os pontos de litígios serão submetidos aos dois líderes.
-0- PANA AO/VAO/ASA/TBM/SOC/MAR/TON 21junho2011
