PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamento sul-africano pede explicações sobre imunidade diplomática para Grace Mugabe
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – O Parlamento sul-africano anunciou, esta quarta-feira, ter convocado a chefe da diplomacia sul-africana, Maite Nkoana-Mashabane, para dar explicações sobre a imunidade diplomática concedida à Primeira Dama do Zimbabwe, Grace Mugabe, depois de ter sido acusada de agressão contra uma cidadã nacional.
Grace Mugabe deixou o país logo após o incidente que ocorreu no hotel Sandton, há duas semnas, quando ela visitou os seus dois filhos que estavam com a vítima, Gabriella Engels.
Além desta acusação de agressão, uma outra empregada de mesa em estado de gestação acusou um dos filhos da Primeira Dama zimbabweana de a ter feito abortar depois de ser empurrada durante uma altercação violenta no mesmo hotel.
Segundo o deputado da Aliança Democrática, Stevens Mokgalapa, a ministra das Relações Internacionais e Cooperação, Nkoana-Mashabane, deve dar explicações claras e convincentes sobre a sua decisão de conceder a imunidade diplomática à Mugabe.
« O pedido de obtenção duma imunidade diplomática por parte de Grace Mugabe só foi formulado após as acusações de agressão formuladas contra ela pela manequim sul-africana de 20 anos de idade, Gabriella Engels. Por conseguinte, esta imunidade diplomática é perfeitamente irregular », segundo o deputado da Aliança Democrática sul-africana.
Mokgalapa declarou que a África do Sul não deve ser tratada como « um pátio de recreio para os criminosos internacionais », e que as relações internacioais não podem justificar « uma violação dos direitos das pessoas ».
Na sua reação, a governante sul-africana disse ter considerado vários fatores antes de tomar a decisão final de conceder a imunidade diplomática à Grace Mugabe.
Entre estes fatores, citou a preocupação e o dever de manter boas relações intergovernamentais com a região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), e nomeadamente, com o Zimbabwe, visto que o incidente "coincidiu" com a 37ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC encerrada domingo, 20 de agosto.
-0- PANA CU/VAO/BAD/IS/FK/IZ 23ago2017
Grace Mugabe deixou o país logo após o incidente que ocorreu no hotel Sandton, há duas semnas, quando ela visitou os seus dois filhos que estavam com a vítima, Gabriella Engels.
Além desta acusação de agressão, uma outra empregada de mesa em estado de gestação acusou um dos filhos da Primeira Dama zimbabweana de a ter feito abortar depois de ser empurrada durante uma altercação violenta no mesmo hotel.
Segundo o deputado da Aliança Democrática, Stevens Mokgalapa, a ministra das Relações Internacionais e Cooperação, Nkoana-Mashabane, deve dar explicações claras e convincentes sobre a sua decisão de conceder a imunidade diplomática à Mugabe.
« O pedido de obtenção duma imunidade diplomática por parte de Grace Mugabe só foi formulado após as acusações de agressão formuladas contra ela pela manequim sul-africana de 20 anos de idade, Gabriella Engels. Por conseguinte, esta imunidade diplomática é perfeitamente irregular », segundo o deputado da Aliança Democrática sul-africana.
Mokgalapa declarou que a África do Sul não deve ser tratada como « um pátio de recreio para os criminosos internacionais », e que as relações internacioais não podem justificar « uma violação dos direitos das pessoas ».
Na sua reação, a governante sul-africana disse ter considerado vários fatores antes de tomar a decisão final de conceder a imunidade diplomática à Grace Mugabe.
Entre estes fatores, citou a preocupação e o dever de manter boas relações intergovernamentais com a região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), e nomeadamente, com o Zimbabwe, visto que o incidente "coincidiu" com a 37ª cimeira dos chefes de Estado e de Governo da SADC encerrada domingo, 20 de agosto.
-0- PANA CU/VAO/BAD/IS/FK/IZ 23ago2017