PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamento somalí alargado elege novo Presidente em Djibuti
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O Parlamento somalí alargado deve ser criado antes da eleição, a 26 de Janeiro corrente em Djibuti, do Presidente da República que deve substituir Abdullahi Yusuf, demissionário desde o ano passado, anunciaram no fim-de-semana passado responsáveis somalís na capital etíope.
Os dirigentes somalís afirmaram durante uma reunião presidida em Addis Abeba pelo o comissário para a Paz e Segurança da União Africana (UA), Ramtane Lamamra, que a situação de segurança na metrópole somalí, Mogadíscio, está a melhorar rapidamente.
A criação de um Parlamento somalí alargado, em conformidade com o Acordo de Djibuti assinado a 26 de Outubro de 2008 e com um outro acordo relativo à formação de um gabinete conjunto que inclua os membros do governo e os grupos islamitas moderados, realizar-se-á a partir de 20 de Janeiro corrente.
Os líderes das facções somalís decidiram que a formação do Parlamento alargado, que se traduzirá pela entrada de 75 deputados suplementares, essencialmente membros da oposição, será a primeira etapa para a eleição presidencial de 26 de Janeiro.
A reunião, consagrada ao desdobramento das tropas somalís na sequência da retirada dos soldados etíopes deste país do Corno da África, analisou igualmente a situação política e de segurança no mesmo território, e sublinhou a necessidade de designar altos responsáveis do Estado.
A UA indicou ter-se reunido com responsáveis somalís e os Estados da África Oriental fornecedores de tropas para atrair a sua atenção sobre a situação na Somália depois da demissão do Presidente.
A Somália está sem Governo estável desde há 17 anos e os esforços com vista à formação de um Governo Federal de Transição (TFG) fracassaram na sequência dos conflitos inter-tribais entre os diferentes clãs que disputam o controlo do país.
O ex- Presidente Yusuf, que dirigiu sem sucesso o TFG durante quatro anos, demitiu-se a 29 de Dezembro de 2008, acusando a comunidade internacional de não ter apoiado os esforços do seu Governo para a criação de uma autoridade central no país.
Yusuf apresentou a sua demissão ao presidente da Assembleia Nacional somalí, Sheikh Aden Madobe, antes de se deslocar à sua cidade natal, Puntland, onde os mais velhos do seu clã lhe ofereceram de imediato um assento enquanto membro sénior do clã.
Durante as negociações de Addis Abeba, a que assistiram o ministro ugandês da Defesa, Crispus Kiyonga, e o seu homólogo do Burundi, Germain Niyoyankana, os políticos somalís disseram a estes últimos que progressos significativos foram feitos no âmbito da formação do Parlamento alargado.
O vice-primeiro-ministro somalí, Abdala Boss Ahmed, que cumula também as funções de ministro da Defesa, informou à Comissão da União Africana (CMUA) sobre os progressos que o Governo fez em relação à formação do Parlamento alargado e ao reforço da segurança na Somália.
Um membro da oposição somalí, Mohamed Abdi Mohamed, participou igualmente nestas discussões e o reconhecimento da oposição pela UA é também um sinal de progresso nas negociações para a partilha do poder na Somália.
Um comunicado da UA divulgado no final do encontro indica que políticos somalís deram às personalidades presentes neste encontro um um calendário para a formação do Parlamento Alargado e a eleição dos principais responsáveis deste órgão legislativo.
O novo Presidente somalí eleito designará imediatamente um primeiro-ministro que, por sua vez, deverá identificar os membros do seu governo.
O TFG e a oposição ARS (a Aliança para uma Nova Libertação da Somália) formarão então um comité nacional misto sobre a segurança para controlar o acordo de cessar-fogo em ambos lados, de acordo com a fonte.
Os dirigentes somalís afirmaram durante uma reunião presidida em Addis Abeba pelo o comissário para a Paz e Segurança da União Africana (UA), Ramtane Lamamra, que a situação de segurança na metrópole somalí, Mogadíscio, está a melhorar rapidamente.
A criação de um Parlamento somalí alargado, em conformidade com o Acordo de Djibuti assinado a 26 de Outubro de 2008 e com um outro acordo relativo à formação de um gabinete conjunto que inclua os membros do governo e os grupos islamitas moderados, realizar-se-á a partir de 20 de Janeiro corrente.
Os líderes das facções somalís decidiram que a formação do Parlamento alargado, que se traduzirá pela entrada de 75 deputados suplementares, essencialmente membros da oposição, será a primeira etapa para a eleição presidencial de 26 de Janeiro.
A reunião, consagrada ao desdobramento das tropas somalís na sequência da retirada dos soldados etíopes deste país do Corno da África, analisou igualmente a situação política e de segurança no mesmo território, e sublinhou a necessidade de designar altos responsáveis do Estado.
A UA indicou ter-se reunido com responsáveis somalís e os Estados da África Oriental fornecedores de tropas para atrair a sua atenção sobre a situação na Somália depois da demissão do Presidente.
A Somália está sem Governo estável desde há 17 anos e os esforços com vista à formação de um Governo Federal de Transição (TFG) fracassaram na sequência dos conflitos inter-tribais entre os diferentes clãs que disputam o controlo do país.
O ex- Presidente Yusuf, que dirigiu sem sucesso o TFG durante quatro anos, demitiu-se a 29 de Dezembro de 2008, acusando a comunidade internacional de não ter apoiado os esforços do seu Governo para a criação de uma autoridade central no país.
Yusuf apresentou a sua demissão ao presidente da Assembleia Nacional somalí, Sheikh Aden Madobe, antes de se deslocar à sua cidade natal, Puntland, onde os mais velhos do seu clã lhe ofereceram de imediato um assento enquanto membro sénior do clã.
Durante as negociações de Addis Abeba, a que assistiram o ministro ugandês da Defesa, Crispus Kiyonga, e o seu homólogo do Burundi, Germain Niyoyankana, os políticos somalís disseram a estes últimos que progressos significativos foram feitos no âmbito da formação do Parlamento alargado.
O vice-primeiro-ministro somalí, Abdala Boss Ahmed, que cumula também as funções de ministro da Defesa, informou à Comissão da União Africana (CMUA) sobre os progressos que o Governo fez em relação à formação do Parlamento alargado e ao reforço da segurança na Somália.
Um membro da oposição somalí, Mohamed Abdi Mohamed, participou igualmente nestas discussões e o reconhecimento da oposição pela UA é também um sinal de progresso nas negociações para a partilha do poder na Somália.
Um comunicado da UA divulgado no final do encontro indica que políticos somalís deram às personalidades presentes neste encontro um um calendário para a formação do Parlamento Alargado e a eleição dos principais responsáveis deste órgão legislativo.
O novo Presidente somalí eleito designará imediatamente um primeiro-ministro que, por sua vez, deverá identificar os membros do seu governo.
O TFG e a oposição ARS (a Aliança para uma Nova Libertação da Somália) formarão então um comité nacional misto sobre a segurança para controlar o acordo de cessar-fogo em ambos lados, de acordo com a fonte.