PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamento líbio vota intervenção militar internacional para proteger civis
Tobruk, Líbia (PANA) - O novo Parlamento da Líbia decidiu quarta-feira solicitar o apoio da comunidade internacional para proteger os civis na Líbia, após a recusa de milícias rivais de acatar a decisão de cessar-fogo nos confrontos mortíferos iniciados há quase um mês.
A decisão parlamentar consta de uma resolução aprovada durante a reunião plenária de quarta-feira em Tobruk (leste) com o voto favorável de 111 deputados dos 124 presentes.
O Parlamento pediu, na sua resolução, uma ação rápida das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança.
A Líbia colocou-se desde 2011 no âmbito do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas que autoriza o uso da força.
Lembre-se que os combates continuam sem interrupção em Trípoli desde 13 de julho passado, apesar dos repetidos apelos das autoridades líbias, nomeadamente do Governo e do novo Parlamento, para um cessar-fogo imediato e incondicional.
A Missão de apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), que enviou uma delegação para consultar os beligerantes sobre um cessar-fogo, denunciou a intransigência dos protagonistas que se recusam a juntar-se aos esforços em curso para o fim das hostilidades.
Os confrontos, que causaram escassez em cadeia, desde a eletricidade até a gasolina passando pelo pão e outros produtos alimentares bem como medicamentos e equipamentos de saúde, deslocaram cerca de sete mil e 240 famílias, ou perto de 36 mil e 200 pessoas.
Também em Benghazi, segunda maior cidade situada no leste, prosseguem violentos combates entre forças especiais e unidades do exército da Líbia, dum lado, e, do outro, milícias e grupos islamitas, incluindo o Ansar Asharia, congregados na coligação do Conselho Choura dos revolucionários de Benghazi.
Estes confrontos já fizeram mais de 200 mortos e centenas de feridos dos quais civis vítimas de foguetes e outros obuses que caem sobre as suas casas
Trata-se em parte do rescaldo da operação militar "Karama", lançada a 16 de maio passado pelas tropas do general aposentado Khalifa Haftar para expulsar as milícias islamitas e extremistas da cidade de Benghazi.
-0- PANA BY/JSG/DIM/IZ 14ago2014
A decisão parlamentar consta de uma resolução aprovada durante a reunião plenária de quarta-feira em Tobruk (leste) com o voto favorável de 111 deputados dos 124 presentes.
O Parlamento pediu, na sua resolução, uma ação rápida das Nações Unidas e do seu Conselho de Segurança.
A Líbia colocou-se desde 2011 no âmbito do Capítulo 7 da Carta das Nações Unidas que autoriza o uso da força.
Lembre-se que os combates continuam sem interrupção em Trípoli desde 13 de julho passado, apesar dos repetidos apelos das autoridades líbias, nomeadamente do Governo e do novo Parlamento, para um cessar-fogo imediato e incondicional.
A Missão de apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL), que enviou uma delegação para consultar os beligerantes sobre um cessar-fogo, denunciou a intransigência dos protagonistas que se recusam a juntar-se aos esforços em curso para o fim das hostilidades.
Os confrontos, que causaram escassez em cadeia, desde a eletricidade até a gasolina passando pelo pão e outros produtos alimentares bem como medicamentos e equipamentos de saúde, deslocaram cerca de sete mil e 240 famílias, ou perto de 36 mil e 200 pessoas.
Também em Benghazi, segunda maior cidade situada no leste, prosseguem violentos combates entre forças especiais e unidades do exército da Líbia, dum lado, e, do outro, milícias e grupos islamitas, incluindo o Ansar Asharia, congregados na coligação do Conselho Choura dos revolucionários de Benghazi.
Estes confrontos já fizeram mais de 200 mortos e centenas de feridos dos quais civis vítimas de foguetes e outros obuses que caem sobre as suas casas
Trata-se em parte do rescaldo da operação militar "Karama", lançada a 16 de maio passado pelas tropas do general aposentado Khalifa Haftar para expulsar as milícias islamitas e extremistas da cidade de Benghazi.
-0- PANA BY/JSG/DIM/IZ 14ago2014