PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamento líbio adia debate sobre moção de censura ao Governo
Tripoli, Líbia (PANA) – O Congresso Nacional Geral líbio (CNG, Parlamento) adiou para domingo o debate sobre a retirada da confiança ao Governo de Ali Zeidan, depois do fracasso terça-feira de chegar a um acordo sobre a questão.
Já no domingo último, por falta de quórum, o CNG teve de adiar, pela primeira vez, para terça-feira, a votação da moção de desconfiança apresentada por 72 deputados.
"O Congresso Nacional Geral adiou a sua sessão de terça-feira à noite centrada em negociações entre os grupos parlamentares sobre a moção apresentada para a retirada da confiança ao Governo de Ali Zeidan e a formação de um Governo de crise. As discussões retomam-se durante a sessão de domingo", indicou o presidente do CNG, Nouri Abou Seheiman.
Os deputados não encontram consenso em relação ao procedimento, com alguns a proporem um acordo prévio sobre o substituto de Zeidan antes da retirada da confiança ao seu Governo, e outros, nomeadamente os islamitas, a quererem que o primeiro-ministro seja destituído antes de escolher o seu sucessor.
O Governo provisório líbio enfrenta dificuldades para encontrar soluções aos dossiês relativos à segurança e à crise dos portos petrolíferos fechados pelo que é muito criticado.
Populações da capital do país, Tripoli, fecharam, na semana passada, um certo número de ministérios e serviços governamentais e impediram os funcionários de trabalhar para exigir a demissão do Governo, recorde-se.
Foram igualmente registados protestos no país, nos últimos dias, depois da decisão do Congresso Nacional Geral de prorrogar o seu mandato que deve findar a 7 de fevereiro, para 24 de dezembro de 2014.
As autoridades líbias estão perante o desafio de garantir a segurança no país onde a omnipresença das milícias armadas cria uma situação de insegurança, desde a queda do regime do ditador Kadafi em 2011.
Grupos armados que agem ao lado de elementos provenientes do serviço de vigilância dos sítios petrolíferos, organizam, desde final de julho último, vigílias que impuseram o fecho dos portos petrolíferos de al-Barik, al-Zeouitina, al-Sedra e de Ras Lanouf, situados no leste de Benghazi, a segunda cidade do país e berço da Revolução de 17 de Fevereiro que destituiu Kadafi.
Eles protestam contra o não pagamento dos seus direitos, e denunciam também o modo como o petróleo é vendido pelo Governo às sociedades estrangeiras, suspeitando atos de corrupção nas operações de venda e exportação do crude.
-0- PANA AD/IN/JSG/CJB/IZ 8jan2014
Já no domingo último, por falta de quórum, o CNG teve de adiar, pela primeira vez, para terça-feira, a votação da moção de desconfiança apresentada por 72 deputados.
"O Congresso Nacional Geral adiou a sua sessão de terça-feira à noite centrada em negociações entre os grupos parlamentares sobre a moção apresentada para a retirada da confiança ao Governo de Ali Zeidan e a formação de um Governo de crise. As discussões retomam-se durante a sessão de domingo", indicou o presidente do CNG, Nouri Abou Seheiman.
Os deputados não encontram consenso em relação ao procedimento, com alguns a proporem um acordo prévio sobre o substituto de Zeidan antes da retirada da confiança ao seu Governo, e outros, nomeadamente os islamitas, a quererem que o primeiro-ministro seja destituído antes de escolher o seu sucessor.
O Governo provisório líbio enfrenta dificuldades para encontrar soluções aos dossiês relativos à segurança e à crise dos portos petrolíferos fechados pelo que é muito criticado.
Populações da capital do país, Tripoli, fecharam, na semana passada, um certo número de ministérios e serviços governamentais e impediram os funcionários de trabalhar para exigir a demissão do Governo, recorde-se.
Foram igualmente registados protestos no país, nos últimos dias, depois da decisão do Congresso Nacional Geral de prorrogar o seu mandato que deve findar a 7 de fevereiro, para 24 de dezembro de 2014.
As autoridades líbias estão perante o desafio de garantir a segurança no país onde a omnipresença das milícias armadas cria uma situação de insegurança, desde a queda do regime do ditador Kadafi em 2011.
Grupos armados que agem ao lado de elementos provenientes do serviço de vigilância dos sítios petrolíferos, organizam, desde final de julho último, vigílias que impuseram o fecho dos portos petrolíferos de al-Barik, al-Zeouitina, al-Sedra e de Ras Lanouf, situados no leste de Benghazi, a segunda cidade do país e berço da Revolução de 17 de Fevereiro que destituiu Kadafi.
Eles protestam contra o não pagamento dos seus direitos, e denunciam também o modo como o petróleo é vendido pelo Governo às sociedades estrangeiras, suspeitando atos de corrupção nas operações de venda e exportação do crude.
-0- PANA AD/IN/JSG/CJB/IZ 8jan2014