Brazzaville, Congo (PANA) – O presidente da Assembleia Nacional do Congo, Isidore Mvouba, exortou quarta-feira o Governo congolês a tomar "uma atitude enérgica" face à situação do défice de sangue em estruturas hospitalares de Brazzaville e de Ponta-Negra (sul), de que resultam vários casos de mortes por falta deste líquido vital, noticiou esta quinta-feira a imprensa local.
"O défice de sangue em alguns hospitais do país tem repercussões nefastas na saúde das populações”, deplorou Isidore Mvouba, durante uma sessão de perguntas orais dirigidas ao Governo na Assembleia Nacional.
O responsável mencionou o caso de uma criança de seis anos falecida por falta de sangue.
Preocupados com o este fenómeno, alguns deputados denunciaram a vetustez da plataforma técnica, que muito deixa a desejar.
Também apontaram a ausência dos reagentes, entre outras dificuldades com que está confrontado o Centro Nacional de Transfusão Sanguínea (CNTS).
Para os deputados, é inconcebível admitir-se que se levante um problema de sangue nos hospitais, uma vez que, frisou, a transfusão sanguínea faz parte das urgências médicas.
Por sua vez, o primeiro-ministro congolês, Clement Mouamba, declarou que o CNTS enfrenta muitad dificuldades no seu funcionamento devido, disse, uma grande necessidade de sangue, avaliada entre 130 mil e 150 mil bolsos.
"As autoridades governamentais vão fazer face à crise prevalecente no CNTS, confrontado com mais de oito meses de salários em atraso estimados em 720 milhões de francos CFA (231 mil 200 dólares americanos)”.
-0- PANA MB/JSG/FK/DD 4abril 2019