PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamento Panafricano celebra cinquentenário de países
africanos Lusaka- Zâmbia (PANA) -- O Parlamento Panafricano (PAP) celebrou terça-feira os 50 anos da independência de 17 países africanos, durante uma cerimónia realçada pela presença do ex- Presidente tanzaniano, Ali Hassan Mwinyi, na sede deste órgão em Joanesburgo, na África do Sul.
Segundo um comunicado do PAP transmitido à PANA, Mwinyi deplorou que os países africanos tivessem alcançado apenas a independência política e não a independência económica.
"O acesso à independência política dos países africanos não se traduziu numa independência económica.
Os países africanos compreenderam rapidamente que havia ainda um longo caminho a percorrer para aceder à independência económica", declarou Mwinyi durante a cerimónia.
Ele observou igualmente que apesar de a maioria dos países africanos terem obtido a independência, a colonização persiste no Sara OCidental, que continua a ser um ponto fraco na emancipação política de África.
Ele constatou que o continente africano está sujeito aos flagelos de conflitos, de danos do HIV/Sida, das mudanças climáticas e a outros males.
Tudo isto, sublinhou o ex-Presidente tanzaniano, contribuiu para as dificuldades económicas do continente apesar da sua independência política.
Ele indicou que, numa altura em que os 17 países africanos celebram os seus 50 anos de independência, África deve aproveitar esta oportunidade para instituir uma cultura de respeito pela democracia, pela boa governação e pelos direitos humanos.
Segundo ele, estes desafios devem ser assumidos com firmeza pela União Africana (UA) e pelos seus órgãos.
Ele instou o PAP a cumprir a missão de velar para que estas questões importantes sejam corretamente abordadas para o bem de todo o continente.
Por outro lado, o vice-ministro sul-africano das Artes e Cultura, Paul Mashatile, que assistiu à cerimónia, defendeu a democracia, a boa governação, a paz e a unidade do continente.
Ele revelou que os movimentos de libertação africana foram dirigidos poe aqueles que prentendiam transformar África, à margem da potência mundial, num espaço cultural, político, social e intelectual vivo.
"É neste contexto que estamos reunidos aqui hoje também para defendermos a vertente cultural, um pilar essencial para o bom êxito da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD)", disse o governante sul-africano.
Segundo um comunicado do PAP transmitido à PANA, Mwinyi deplorou que os países africanos tivessem alcançado apenas a independência política e não a independência económica.
"O acesso à independência política dos países africanos não se traduziu numa independência económica.
Os países africanos compreenderam rapidamente que havia ainda um longo caminho a percorrer para aceder à independência económica", declarou Mwinyi durante a cerimónia.
Ele observou igualmente que apesar de a maioria dos países africanos terem obtido a independência, a colonização persiste no Sara OCidental, que continua a ser um ponto fraco na emancipação política de África.
Ele constatou que o continente africano está sujeito aos flagelos de conflitos, de danos do HIV/Sida, das mudanças climáticas e a outros males.
Tudo isto, sublinhou o ex-Presidente tanzaniano, contribuiu para as dificuldades económicas do continente apesar da sua independência política.
Ele indicou que, numa altura em que os 17 países africanos celebram os seus 50 anos de independência, África deve aproveitar esta oportunidade para instituir uma cultura de respeito pela democracia, pela boa governação e pelos direitos humanos.
Segundo ele, estes desafios devem ser assumidos com firmeza pela União Africana (UA) e pelos seus órgãos.
Ele instou o PAP a cumprir a missão de velar para que estas questões importantes sejam corretamente abordadas para o bem de todo o continente.
Por outro lado, o vice-ministro sul-africano das Artes e Cultura, Paul Mashatile, que assistiu à cerimónia, defendeu a democracia, a boa governação, a paz e a unidade do continente.
Ele revelou que os movimentos de libertação africana foram dirigidos poe aqueles que prentendiam transformar África, à margem da potência mundial, num espaço cultural, político, social e intelectual vivo.
"É neste contexto que estamos reunidos aqui hoje também para defendermos a vertente cultural, um pilar essencial para o bom êxito da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD)", disse o governante sul-africano.