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Agência Panafricana de Notícias
Parlamento Europeu aprova acordo interino UE/Côte d'Ivoire
Bruxelles- Bélgica (PANA) -- O Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária em Estrasburgo (França), aprovou com larga maioria o Acordo Interino de Comércio Livre assinado pela União Europeia e pela Côte d'Ivoire, indica um comunicado oficial entregue quinta-feira à imprensa em Bruxelas.
No entanto, os deputados europeus condicionam a assinatura de um APE (Acordo de Parceria Económica) completo com a Côte d'Ivoire depois da organização neste país de eleições presidenciais e legislativas "livres, democráticas e transparentes".
A Côte d'Ivoire e o Gana são os únicos países da região da África Ocidental a ter assinado com a UE um acordo interino de comércio livre compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os acordos interinos são concluídos em previsão da assinatura, mais tarde, de um APE completo com o conjunto dos países da África Ocidental.
Reunidos em Ouagadougou no Burkina Faso, a 18 Março último, os chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) comprometeram-se a implementar tudo o que for necessário com os outros países da região para concluir um APE completo com a União Europeia antes de Junho próximo, segundo um comunicado divulgado em Bruxelas pelos serviços da Comissão Europeia.
As negociações com vista aos APE ocorrem no âmbito da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) integrada, além dos países membros da UEMOA, por Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné- Conakry, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
O comunicado da Comissão Europeia sublinha que o APE completo com todos os países da região África Ocidental deverá considerar as necessidades de desenvolvimento dos países, e poder até favorecer a ancoragem das economias da região à economia mundial.
Os APE prevêm a abertura progressiva dos mercados ACP (África, Caraíbas e Pacífico) para 80 por cento dos produtos europeus num período de 15 a 20 anos.
O Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, rejeita os APE, propondo no seu lugar os Acordos de Parceria para o Desenvolvimento (APD), que privilegiassem a dimensão desenvolvimento dos países ACP, em vez do comércio.
Várias centenas de Africanos provenientes directamente de África manifestaram-se, no início de 2008, em Bruxelas, diante dos edifícios da União Europeia contra os APE e a favor dos APD.
No entanto, os deputados europeus condicionam a assinatura de um APE (Acordo de Parceria Económica) completo com a Côte d'Ivoire depois da organização neste país de eleições presidenciais e legislativas "livres, democráticas e transparentes".
A Côte d'Ivoire e o Gana são os únicos países da região da África Ocidental a ter assinado com a UE um acordo interino de comércio livre compatível com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os acordos interinos são concluídos em previsão da assinatura, mais tarde, de um APE completo com o conjunto dos países da África Ocidental.
Reunidos em Ouagadougou no Burkina Faso, a 18 Março último, os chefes de Estado e de Governo da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) comprometeram-se a implementar tudo o que for necessário com os outros países da região para concluir um APE completo com a União Europeia antes de Junho próximo, segundo um comunicado divulgado em Bruxelas pelos serviços da Comissão Europeia.
As negociações com vista aos APE ocorrem no âmbito da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) integrada, além dos países membros da UEMOA, por Cabo Verde, Gâmbia, Gana, Guiné- Conakry, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
O comunicado da Comissão Europeia sublinha que o APE completo com todos os países da região África Ocidental deverá considerar as necessidades de desenvolvimento dos países, e poder até favorecer a ancoragem das economias da região à economia mundial.
Os APE prevêm a abertura progressiva dos mercados ACP (África, Caraíbas e Pacífico) para 80 por cento dos produtos europeus num período de 15 a 20 anos.
O Presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, rejeita os APE, propondo no seu lugar os Acordos de Parceria para o Desenvolvimento (APD), que privilegiassem a dimensão desenvolvimento dos países ACP, em vez do comércio.
Várias centenas de Africanos provenientes directamente de África manifestaram-se, no início de 2008, em Bruxelas, diante dos edifícios da União Europeia contra os APE e a favor dos APD.