PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamentares da CEDEAO visitam centro de energias renováveis em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Uma Comissão Mista do Parlamento da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) chega, esta terça-feira, a Cabo Verde, para visitar o Centro Regional para as Energias Renováveis e Eficiência Energética (CEREE), sediado na capital cabo-verdiana, Praia, apurou a PANA de fonte comunitária.
Os parlamentares oeste-africanos, que permanecerão no arquipélago até sábado, querem obter informações sobre os projetos do ECREEE que podem ser reproduzidos em outros países da sub-região.
Criado em dezembro de 2008 em Abuja, na Nigéria, durante a cimeira da CEDEAO, o CEREEC, que começou a funcionar em julho de 2010, tem por missão contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), proporcionando a cerca de 115 milhões de habitantes da sub-região o acesso a modernos serviços de energias renováveis.
O Centro tem o apoio da Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento (CAD), da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), da Agência Espanhola de Desenvolvimento Internacional (AECID) e do Governo de Cabo Verde.
É sua competência coordenar o plano de ação da CEDEAO/UEMOA (União Económica e Monetária Oeste-Africana) nesta matéria, e constatá-las no Livro Branco de acesso à energia.
Espera-se também do CEREEC uma maior capacidade para desenvolver, implementar e operacionalizar políticas, estratégias que propiciem a difusão de tecnologias de energias renováveis e eficiência energética na CEDEAO.
Para além de se inteirarem do funcionamento do CEREE, os parlamentares oeste-africanos irão igualmente recolher dados sobre a política energética de Cabo Verde de modo a incitar os outros 14 países da CEDEAO a estabelecerem políticas similares.
Neste sentido, irão inteirar-se dos vários projetos que estão a ser desenvolvidos no setor energético em Cabo Verde, devendo para o efeito visitar os Parques Eólico e Solar bem como um campo de plantação da “Jatropha”, conhecido também por purgueira, para a produção de biomassa utilizada na produção energética.
Cabo Verde já utiliza 25 porcento de energias renováveis na rede, e a estratégia inicial do Governo era chegar a 50 porcento até 2020.
No entanto, no final de visitas que fez, em abril passado, às empresas produtoras de energia limpa na Alemanha, o primeiro-ministro, José Maria Neves, afirmou que Cabo Verde deve rever o seu plano energético para, em 2020, consumir 100 porcento de energias renováveis.
José Maria Neves anunciou, na altura que, para isso, é necessário estabelecer uma forte parceria de empresas alemães.
Os técnicos alemãs nesta área, onde a Alemanha é líder mundial em produção e distribuição de energia limpa, disseram que Cabo Verde poderá tornar-se num país energeticamente independente, uma vez que o arquipélago tem três mil horas a mais de ventos do que o maior produtor de energia eólica, para além de haver sol durante o ano inteiro.
-0- PANA CS/IZ 05mar2013
Os parlamentares oeste-africanos, que permanecerão no arquipélago até sábado, querem obter informações sobre os projetos do ECREEE que podem ser reproduzidos em outros países da sub-região.
Criado em dezembro de 2008 em Abuja, na Nigéria, durante a cimeira da CEDEAO, o CEREEC, que começou a funcionar em julho de 2010, tem por missão contribuir para a concretização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), proporcionando a cerca de 115 milhões de habitantes da sub-região o acesso a modernos serviços de energias renováveis.
O Centro tem o apoio da Cooperação Austríaca para o Desenvolvimento (CAD), da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), da Agência Espanhola de Desenvolvimento Internacional (AECID) e do Governo de Cabo Verde.
É sua competência coordenar o plano de ação da CEDEAO/UEMOA (União Económica e Monetária Oeste-Africana) nesta matéria, e constatá-las no Livro Branco de acesso à energia.
Espera-se também do CEREEC uma maior capacidade para desenvolver, implementar e operacionalizar políticas, estratégias que propiciem a difusão de tecnologias de energias renováveis e eficiência energética na CEDEAO.
Para além de se inteirarem do funcionamento do CEREE, os parlamentares oeste-africanos irão igualmente recolher dados sobre a política energética de Cabo Verde de modo a incitar os outros 14 países da CEDEAO a estabelecerem políticas similares.
Neste sentido, irão inteirar-se dos vários projetos que estão a ser desenvolvidos no setor energético em Cabo Verde, devendo para o efeito visitar os Parques Eólico e Solar bem como um campo de plantação da “Jatropha”, conhecido também por purgueira, para a produção de biomassa utilizada na produção energética.
Cabo Verde já utiliza 25 porcento de energias renováveis na rede, e a estratégia inicial do Governo era chegar a 50 porcento até 2020.
No entanto, no final de visitas que fez, em abril passado, às empresas produtoras de energia limpa na Alemanha, o primeiro-ministro, José Maria Neves, afirmou que Cabo Verde deve rever o seu plano energético para, em 2020, consumir 100 porcento de energias renováveis.
José Maria Neves anunciou, na altura que, para isso, é necessário estabelecer uma forte parceria de empresas alemães.
Os técnicos alemãs nesta área, onde a Alemanha é líder mundial em produção e distribuição de energia limpa, disseram que Cabo Verde poderá tornar-se num país energeticamente independente, uma vez que o arquipélago tem três mil horas a mais de ventos do que o maior produtor de energia eólica, para além de haver sol durante o ano inteiro.
-0- PANA CS/IZ 05mar2013