PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Parlamentar suíço vítima da cibercriminalidade no Togo
Lomé, Togo (PANA) – O parlamentar suíço Gabriel Poncet foi vítima da cibercriminalidade em Lomé e salvado por pouco das mãos dos seus supostos burlões pela Gendarmaria togolesa, soube quarta-feira a PANA de fontes policiais.
Tudo começou em outubro passado, quando Gabriel Poncet foi contactado via Internet por um indivíduo identificado por Francis-Raymond Akakpossa, de 35 anos de idade, de nacionalidade togolesa, com a cumplicidade de dois Nigerianos e dois Beninenses.
Nessa ocasião, Poncet foi convidado a vir a Lomé para assinar uma transferência de fundos do Togo para a Tailândia, no valor de 12 milhões e 500 mil dólares americanos.
Os presumíveis burladores tê-lo-iam explicado que os fundos em causa pertenciam a Patrick Poncet, morto num acidente, há cerca de 12 anos, quando trabalhava como quadro da União Togolesa de Bancos (UTB).
Grabriel Poncet fica então convencido de desempenhar o papel de pai para beneficiar da gestão deste fundo.
A 19 de fevereiro último, quando desembarca por volta das 19h30 locais e TMG, no aeroporto de Lomé, ele é imediatamente conduzido a Bè-Kpota, um bairro do sudeste de Lomé, onde é sequestrado numa casa e instado a pagar um milhão de euros de resgate para a sua libertação.
Segundo a Gendarmaria, ele conseguiu convencer os seus raptores que iria pagar sete mil francos suíços (cerca de sete mil e 473 dólares americanos) que seriam trazidos pela sua mulher.
A Embaixada de França em Lomé teria sido informada do caso a 21 de fevereiro e, por seu turno, as autoridades togolesas, uma vez avisadas, conseguiram, através do Serviço de Pesquisa e Investigação (SRI), desmascarar os burladores, explica ainda a Gendarmaria.
Mas, na altura, só Francis-Raymond Akakpossa seria detido, tendo os seus quatro cúmplices conseguido fugir.
Este caso lembra o da estilista e modelista senegalesa, Mame Faguèye Ba, raptada a 19 de maio de 2010, no Togo, no aeroporto internacional de Lomé, por um gangue que reclamava por 150 milhões de francos CFA (cerca de 311 mil dólares americanos) aos seus próximos para a sua libertação.
Após dois dias de investigações, as Forças de Segurança do Togo conseguiram deter dois Nigerianos e um Togolês, enquanto dois outros cúmplices de nacionalidade nigeriana continuam ativamente procurados.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 23fev2011
Tudo começou em outubro passado, quando Gabriel Poncet foi contactado via Internet por um indivíduo identificado por Francis-Raymond Akakpossa, de 35 anos de idade, de nacionalidade togolesa, com a cumplicidade de dois Nigerianos e dois Beninenses.
Nessa ocasião, Poncet foi convidado a vir a Lomé para assinar uma transferência de fundos do Togo para a Tailândia, no valor de 12 milhões e 500 mil dólares americanos.
Os presumíveis burladores tê-lo-iam explicado que os fundos em causa pertenciam a Patrick Poncet, morto num acidente, há cerca de 12 anos, quando trabalhava como quadro da União Togolesa de Bancos (UTB).
Grabriel Poncet fica então convencido de desempenhar o papel de pai para beneficiar da gestão deste fundo.
A 19 de fevereiro último, quando desembarca por volta das 19h30 locais e TMG, no aeroporto de Lomé, ele é imediatamente conduzido a Bè-Kpota, um bairro do sudeste de Lomé, onde é sequestrado numa casa e instado a pagar um milhão de euros de resgate para a sua libertação.
Segundo a Gendarmaria, ele conseguiu convencer os seus raptores que iria pagar sete mil francos suíços (cerca de sete mil e 473 dólares americanos) que seriam trazidos pela sua mulher.
A Embaixada de França em Lomé teria sido informada do caso a 21 de fevereiro e, por seu turno, as autoridades togolesas, uma vez avisadas, conseguiram, através do Serviço de Pesquisa e Investigação (SRI), desmascarar os burladores, explica ainda a Gendarmaria.
Mas, na altura, só Francis-Raymond Akakpossa seria detido, tendo os seus quatro cúmplices conseguido fugir.
Este caso lembra o da estilista e modelista senegalesa, Mame Faguèye Ba, raptada a 19 de maio de 2010, no Togo, no aeroporto internacional de Lomé, por um gangue que reclamava por 150 milhões de francos CFA (cerca de 311 mil dólares americanos) aos seus próximos para a sua libertação.
Após dois dias de investigações, as Forças de Segurança do Togo conseguiram deter dois Nigerianos e um Togolês, enquanto dois outros cúmplices de nacionalidade nigeriana continuam ativamente procurados.
-0- PANA FAA/JSG/MAR/IZ 23fev2011