PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paradeiro de 3 Espanhóis raptados na Mauritânia incerto
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- Uma grande incerteza continuou a reinar quarta-feira sobre o rumo dos três Espanhóis, dos quais dois homens e uma mulher que trabalham para uma ONG catalã, raptados domingo passado na Mauritânia, na estrada Nouadhibou-Nouakchott, indicaram os observadores na capital mauritana.
Na terça-feira, uma parte da imprensa local e alguma internacional que citaram fontes da segurança deram conta da "iminência" da localização e libertação daqueles trabalhadores humanitários.
Essas informações foram porém desmentidas no mesmo dia pelo Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, por ocasião duma audiência concedida a um membro do Governo espanhol.
Por seu turno, o embaixador de Espanha em Nouakchott, Alonso Dezcallar y Mazarredo, interrogado sobre o mesmo assunto terça-feira numa reunião com a imprensa, respondeu não poder confirmar ou infirmar as informações relativas à localização dos reféns, limitando-se a reafirmar como prioridade absoluta a salvaguarda da vida e da segurança dos seus compatriotas.
O rapto ainda não foi reivindicado, mas o Governo espanhol acusa a nebulosa rede terrorista Al Qaida para o Magrebe Islâmico (AQMI).
Na tentativa de identificar um grupo que estaria por detrás do rapto, o diário mauritano Biladi avança na sua edição desta quarta-feira duas hipótese, citando um perito associado a todas as negociações para a libertação dos reféns ocidentais vítimas de rapto no norte do Mali nos últimos anos.
Se este rapto for obra do grupo do emir Moctar Bel Moctar "Belwar", chefe terrorista semi-aposentado e que dispõe de células na Mauritânia, é possível que os raptores tenham deixado o território mauritano, já que este controla perfeitamente o terreno e goza de apoio no seio das populações do deserto, admite o perito.
"O grupo Belwar foi responsável por um ataque mortífero contra o posto militar de Lemgheity, a cerca de mil quilómetros no nordeste de Nouakchott, a 4 de Junho de 2005.
Mais aberto às negociações, o chefe deste grupo teria oferecido contudo possibilidades de se encontrar os humanitários vivos", afirmou.
A segunda hipótese evocada por Biladi é dum rapto organizado pelo grupo do emir Abdel Malik Drioukdal.
Este último "totalmente impiedoso, dotado dum controlo menos perfeito do terreno e pouco experimentado nas negociações, poria a vida dos reféns em perigo e poderia transformar a mulher em escravo sexual", escreve ainda o jornal citando a mesma fonte.
Na terça-feira, uma parte da imprensa local e alguma internacional que citaram fontes da segurança deram conta da "iminência" da localização e libertação daqueles trabalhadores humanitários.
Essas informações foram porém desmentidas no mesmo dia pelo Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, por ocasião duma audiência concedida a um membro do Governo espanhol.
Por seu turno, o embaixador de Espanha em Nouakchott, Alonso Dezcallar y Mazarredo, interrogado sobre o mesmo assunto terça-feira numa reunião com a imprensa, respondeu não poder confirmar ou infirmar as informações relativas à localização dos reféns, limitando-se a reafirmar como prioridade absoluta a salvaguarda da vida e da segurança dos seus compatriotas.
O rapto ainda não foi reivindicado, mas o Governo espanhol acusa a nebulosa rede terrorista Al Qaida para o Magrebe Islâmico (AQMI).
Na tentativa de identificar um grupo que estaria por detrás do rapto, o diário mauritano Biladi avança na sua edição desta quarta-feira duas hipótese, citando um perito associado a todas as negociações para a libertação dos reféns ocidentais vítimas de rapto no norte do Mali nos últimos anos.
Se este rapto for obra do grupo do emir Moctar Bel Moctar "Belwar", chefe terrorista semi-aposentado e que dispõe de células na Mauritânia, é possível que os raptores tenham deixado o território mauritano, já que este controla perfeitamente o terreno e goza de apoio no seio das populações do deserto, admite o perito.
"O grupo Belwar foi responsável por um ataque mortífero contra o posto militar de Lemgheity, a cerca de mil quilómetros no nordeste de Nouakchott, a 4 de Junho de 2005.
Mais aberto às negociações, o chefe deste grupo teria oferecido contudo possibilidades de se encontrar os humanitários vivos", afirmou.
A segunda hipótese evocada por Biladi é dum rapto organizado pelo grupo do emir Abdel Malik Drioukdal.
Este último "totalmente impiedoso, dotado dum controlo menos perfeito do terreno e pouco experimentado nas negociações, poria a vida dos reféns em perigo e poderia transformar a mulher em escravo sexual", escreve ainda o jornal citando a mesma fonte.