PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paquistanês e Iraniano detidos em Cabo Verde sujeitos à extradição para Estados Unidos
Praia, Cabo Verde (PANA) – Um Paquistanês e um Iraniano, detidos no fim de semana, no aeroporto internacional da cidade da Praia, no quadro de um mandado internacional por tráfico de drogas continuam em detenção preventiva enquanto se espera por um pedido de extradição do Governo dos Estados Unidos, apurou a PANA terça-feira de fonte segura.
Os dois indivíduos, capturados pela Polícia Judiciária (PJ), sábado último quando desembarcavam na capital cabo-verdiana dum voo proveniente de Dakar (Senegal), estavam a ser, há muito, procurados no quadro de um processo de tráfico internacional de drogas e não por suspeitas de laços com o terrorismo, como havia sido noticiado anteriormente por alguns órgãos locais de comunicação social.
Os suspeitos foram apresentados no mesmo dia da detenção ao Tribunal de Relação de Sotavento que decretou a sua prisão preventiva enquanto se espera pelo pedido formal de extradição dos Estados Unidos a ser endereçado a Cabo Verde.
Um especialista da área jurídica, citado pela edição online do jornal “A Semana” explicou que o procurador-geral da República do arquipélago cabo-verdiano, com o aval do Ministério da Justiça, deverá comunicar formalmente a detenção dos dois suspeitos, neste caso concreto, aos Estados Unidos, ficando a aguardar por um pedido de extradição formal desse pais, donde veio o mandado para os deter.
O mesmo especialista contrariou informações veiculadas nalguns órgãos de comunicação social de que as autoridades judiciais tinham decretado a expulsão do Paquistanês e do Iraniano, logo depois de apresentados ao tribunal.
Na sua ótica, após receber o pedido de extradição, o Governo de Cabo Verde deverá analisar o processo, levando em consideração a legislação cabo-verdiana sobre esta matéria para decidir se aceita ou recusa o pedido.
Isto porque, explicou o jurista, Cabo Verde, por exemplo, não pode extraditar cidadãos autores de crimes sujeitos à condenação à pena de morte ou à prisão perpétua no país de extradição.
-0- PANA CS/DD 28mar2017
Os dois indivíduos, capturados pela Polícia Judiciária (PJ), sábado último quando desembarcavam na capital cabo-verdiana dum voo proveniente de Dakar (Senegal), estavam a ser, há muito, procurados no quadro de um processo de tráfico internacional de drogas e não por suspeitas de laços com o terrorismo, como havia sido noticiado anteriormente por alguns órgãos locais de comunicação social.
Os suspeitos foram apresentados no mesmo dia da detenção ao Tribunal de Relação de Sotavento que decretou a sua prisão preventiva enquanto se espera pelo pedido formal de extradição dos Estados Unidos a ser endereçado a Cabo Verde.
Um especialista da área jurídica, citado pela edição online do jornal “A Semana” explicou que o procurador-geral da República do arquipélago cabo-verdiano, com o aval do Ministério da Justiça, deverá comunicar formalmente a detenção dos dois suspeitos, neste caso concreto, aos Estados Unidos, ficando a aguardar por um pedido de extradição formal desse pais, donde veio o mandado para os deter.
O mesmo especialista contrariou informações veiculadas nalguns órgãos de comunicação social de que as autoridades judiciais tinham decretado a expulsão do Paquistanês e do Iraniano, logo depois de apresentados ao tribunal.
Na sua ótica, após receber o pedido de extradição, o Governo de Cabo Verde deverá analisar o processo, levando em consideração a legislação cabo-verdiana sobre esta matéria para decidir se aceita ou recusa o pedido.
Isto porque, explicou o jurista, Cabo Verde, por exemplo, não pode extraditar cidadãos autores de crimes sujeitos à condenação à pena de morte ou à prisão perpétua no país de extradição.
-0- PANA CS/DD 28mar2017