Rabat, Marrocos (PANA) – O rei marroquino, Mohammed VI, e o Papa Francisco defende a importância de se preservar Cidade Santa de Jerusalém (Al-Qods Acharif, em árabe) como "património comum da humanidade".
“Nós achamos importante preservar-se a Cidade Santa de Jerusalém (Al-Qods Acharif) como Património Comum da Humanidade, sobretudo para os crentes das três religiões monoteístas (Judaismo, Cristianismo e Islão), como lugar de encontros e símbolo da coexistência pacífica, e onde se cultivem o respeito recíproco e o diálogo”, sublinharam domingo em Rabat o soberano marroquino e o Papa Francisco
O monarca marroquino e o Sumo Pontífice lançaram e assinaram um apelo conjunto para a Cidade de Jerusalém (Al-Qods), sublinhando “o seu significado espiritual e a sua vocação particular da cidade da paz”.
O apelo foi lançado num comunicado conjunto assinado pelos duas personalidades, na ocasião da visita do Papa Francisco a Marrocos.
"Nós desejamos, por conseguinte, que na cidade santa, sejam garantidas a plena liberdade de acesso aos crentes das três religiões monoteístas e o direito de cada crente de exercer, nele, o seu próprio culto, de modo a que, em Jerusalém/Al-Qods Acharif os seus crentes orem a Deus, Criador de todos, para um futuro de paz e de fraternidade na terra”, concluiu o apelo conjunto.
O Sumo Pontífice e o monarca marroquino apelaram, por outro lado, a erradicação do extremismo e do terrorismo com vista à promoção da tolerância religiosa.
-0- PANA YY/IN/TBM/IBA/FK/DD 1abril 2019