PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paludismo passa de primeira para terceira causa de mortalidade infantil em África, diz responsável
Paris, France (PANA) – O paludismo passou, nestes últimos três anos, da primeira para a terceira causa de mortalidade infantil em África, indicou terça-feira em Paris a diretora executiva da parceria «Fazer Recuar o Paludismo», Awa Marie Coll-Seck.
Falando durante uma entrevista à PANA, Coll-Seck, antiga ministra senegalesa da Saúde (de 2001 a 2002), afirmou que os resultados encorajadores obtidos pelos programas nacionais de luta contra o paludismo fazem com que a doença mate hoje menos crianças africanas do que infeções respiratórias e pulmonares, bem como diarreias.
«Pelo menos um milhão e 500 mil crianças foram salvas da doença nestes últimos anos, graças à boa execução das estratégias nacionais, apoiadas pela comunidade internacional e que desejamos prosseguir com esta dinâmica para fazer recuar a doença em todo o continente», argumentou a diretora executiva de « Fazer Recuar o Paludismo».
Segundo Awa Marie Coll-Seck, não existe nenhum país africano que não tenha feito progressos na sua estratégia de luta contra o paludismo.
«Os progressos são obviamente diferentes de um país para outro e até de uma região para outra. Importa ressaltar também que os países que espelham uma boa estabilidade política obtêm melhores resultados. Todavia, de modo geral, todos os países africanos, sem exeção, progrediram na área da mobilização contra a doença", insistiu Coll-Seck.
Num relatório divulgado em novembro último, a parceria «Fazer Recuar o Paludismo» indica que 11 países africanos, entre os quais o Botswana, a Guiné Equatorial e Zanzibar (Tanzânia), registaram uma baixa de 30 porcento da mortalidade ligada ao paludismo.
O relatório sublinha todavia que apesar dos esforços nacionais notáveis, África continua a pagar um pesado tributo a esta patologia, em termos de vidas humanas e de economia.
-0- PANA SEI/SSB/IBA/CJB/DD 11out2011
Falando durante uma entrevista à PANA, Coll-Seck, antiga ministra senegalesa da Saúde (de 2001 a 2002), afirmou que os resultados encorajadores obtidos pelos programas nacionais de luta contra o paludismo fazem com que a doença mate hoje menos crianças africanas do que infeções respiratórias e pulmonares, bem como diarreias.
«Pelo menos um milhão e 500 mil crianças foram salvas da doença nestes últimos anos, graças à boa execução das estratégias nacionais, apoiadas pela comunidade internacional e que desejamos prosseguir com esta dinâmica para fazer recuar a doença em todo o continente», argumentou a diretora executiva de « Fazer Recuar o Paludismo».
Segundo Awa Marie Coll-Seck, não existe nenhum país africano que não tenha feito progressos na sua estratégia de luta contra o paludismo.
«Os progressos são obviamente diferentes de um país para outro e até de uma região para outra. Importa ressaltar também que os países que espelham uma boa estabilidade política obtêm melhores resultados. Todavia, de modo geral, todos os países africanos, sem exeção, progrediram na área da mobilização contra a doença", insistiu Coll-Seck.
Num relatório divulgado em novembro último, a parceria «Fazer Recuar o Paludismo» indica que 11 países africanos, entre os quais o Botswana, a Guiné Equatorial e Zanzibar (Tanzânia), registaram uma baixa de 30 porcento da mortalidade ligada ao paludismo.
O relatório sublinha todavia que apesar dos esforços nacionais notáveis, África continua a pagar um pesado tributo a esta patologia, em termos de vidas humanas e de economia.
-0- PANA SEI/SSB/IBA/CJB/DD 11out2011