PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paludismo ameaça mais de milhão de pessoas no Zimbabwe
Lusaka- Zâmbia (PANA) -- O paludismo ameaça este ano um milhão 63 mil pessoas no Zimbabwe onde o risco de aparecimento de epidemias é muito elevado devido ao desvio das equipas sanitárias para lutar contra a cólera, declarou quarta-feira a parceria "Fazer Recuar a Malária (RBM)".
A RBM, uma parceria público-privada para a luta contra o paludismo, foi conjuntamente lançada, há 10 anos, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Banco Mundial (BM).
Segundo o seu responsável para as Relações Externas, Herve Verhoosel, o paludismo no Zimbabwe foi bem controlado no passado graças a intervenções da RBM que, durante o período de transmissão de 2007 a 2008, cobriu 322 mil 278 focos, ou cerca de um milhão 600 mil pessoas.
Porém, disse, durante o período de transmissão actual, não houve intervenções, o que faz com que pelo menos um milhão 63 mil pessoas estejam "em grande risco".
Entre os outros factores apontados para o potencial epidémico elevado este ano no Zimbabwe, figuram as fortes chuvas que favoreceram a proliferação dos mosquitos e reduziram as conquistas em matéria de controlo do paludismo.
"Além disso, o sistema de vigilância que ajudou a controlar as epidemias deixou de funcionar e o paludismo pode facilmente propagar- se e fazer várias vítimas se não forem aplicadas as medidas necessárias para cessar a progressão da doença", acrescentou.
A RBM, uma parceria público-privada para a luta contra o paludismo, foi conjuntamente lançada, há 10 anos, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e pelo Banco Mundial (BM).
Segundo o seu responsável para as Relações Externas, Herve Verhoosel, o paludismo no Zimbabwe foi bem controlado no passado graças a intervenções da RBM que, durante o período de transmissão de 2007 a 2008, cobriu 322 mil 278 focos, ou cerca de um milhão 600 mil pessoas.
Porém, disse, durante o período de transmissão actual, não houve intervenções, o que faz com que pelo menos um milhão 63 mil pessoas estejam "em grande risco".
Entre os outros factores apontados para o potencial epidémico elevado este ano no Zimbabwe, figuram as fortes chuvas que favoreceram a proliferação dos mosquitos e reduziram as conquistas em matéria de controlo do paludismo.
"Além disso, o sistema de vigilância que ajudou a controlar as epidemias deixou de funcionar e o paludismo pode facilmente propagar- se e fazer várias vítimas se não forem aplicadas as medidas necessárias para cessar a progressão da doença", acrescentou.