PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Palestinos à espera de apoio da UA, segundo diplomata
Dakar- Senegal (PANA) -- O embaixador da Palestina no Senegal, Abdalrahim Alfarra, declarou quarta-feira que o povo palestino espera por um maior apoio de África, estimando que a União Africana (UA) pode desempenhar um papel "maior" no conflito israelo-palestino.
"A UA pode desempenhar um papel maior do que o que incarna actualmente", afirmou Alfarra durante numa entrevista à PANA, explicando que a organização panafricana "pode enviar uma carta a Israel a exigir o fim dos massacres na Faixa de Gaza, sob ameaça da revisão das relações diplomáticas com o Estado hebraico".
A Faixa de Gaza é um enclave palestino invadido pelo Exército judeu desde 27 de Dezembro último.
No entender do diplomata palestino, que deplora não ter visto "infelizmente dirigentes africanos pedirem os seus povos para fazerem marchas contra a política israelita", Israel nunca aceitará perder as suas relações com todo o continente africano.
"Contamos mais com a UA.
Aliás, a Organização da Libertação da Palestina (OLP) tem um estatuto de observador no seio da instituição panafricana.
De facto, todo o mundo lança um apelo a Israel para acabar com o seu massacre, mas contamos mais com o apoio dos povos africanos, com as suas manifestações e marchas para pedir o fim da agressão", explicou.
Lembrou que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Ababas, fez "todas as diligências necessárias", inclusive missivas enviadas às Nações Unidas, à UA, a União Europeia (UE), à Liga Árabe e à Organização da Conferência Islâmica para exigir "o fim do massacre na Faixa de Gaza".
O diplomata palestino abriu um livro de condolências assinado já por mais de 20 Embaixadas árabes e africanas, com a excepção das dos países membros da UE, indicou.
Por outro lado, indicou que o Conselho dos Embaixadores Árabes Acreditados no Senegal formou uma delegação que se deslocará sexta-feira próxima à cidade santa de Touba (cerca de 200 quilómetros de Dakar) onde se reunirá com o dignitário geral dos "Mourides" (maior confraria religiosa muçulmana do país), Serigne Bara Mbabké.
Uma outra delegação terá igualmente um encontro com o líder dos "Tidianes" (outra confraria religiosa), Serigne Mansour Sy, em Tivaouane, na região de Thiès, a cerca de 80 quilómetros ao leste da capital senegalesa.
Segundo fontes hospitalares palestinas, a ofensiva lançada a 27 de Dezembro último pelo Exército israelita contra a Faixa de Gaza já causou a morte de 976 pessoas, das quais 311 crianças e 76 mulheres e quatro mil 578 feridos, incluindo mil e 511 crianças.
"A UA pode desempenhar um papel maior do que o que incarna actualmente", afirmou Alfarra durante numa entrevista à PANA, explicando que a organização panafricana "pode enviar uma carta a Israel a exigir o fim dos massacres na Faixa de Gaza, sob ameaça da revisão das relações diplomáticas com o Estado hebraico".
A Faixa de Gaza é um enclave palestino invadido pelo Exército judeu desde 27 de Dezembro último.
No entender do diplomata palestino, que deplora não ter visto "infelizmente dirigentes africanos pedirem os seus povos para fazerem marchas contra a política israelita", Israel nunca aceitará perder as suas relações com todo o continente africano.
"Contamos mais com a UA.
Aliás, a Organização da Libertação da Palestina (OLP) tem um estatuto de observador no seio da instituição panafricana.
De facto, todo o mundo lança um apelo a Israel para acabar com o seu massacre, mas contamos mais com o apoio dos povos africanos, com as suas manifestações e marchas para pedir o fim da agressão", explicou.
Lembrou que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Ababas, fez "todas as diligências necessárias", inclusive missivas enviadas às Nações Unidas, à UA, a União Europeia (UE), à Liga Árabe e à Organização da Conferência Islâmica para exigir "o fim do massacre na Faixa de Gaza".
O diplomata palestino abriu um livro de condolências assinado já por mais de 20 Embaixadas árabes e africanas, com a excepção das dos países membros da UE, indicou.
Por outro lado, indicou que o Conselho dos Embaixadores Árabes Acreditados no Senegal formou uma delegação que se deslocará sexta-feira próxima à cidade santa de Touba (cerca de 200 quilómetros de Dakar) onde se reunirá com o dignitário geral dos "Mourides" (maior confraria religiosa muçulmana do país), Serigne Bara Mbabké.
Uma outra delegação terá igualmente um encontro com o líder dos "Tidianes" (outra confraria religiosa), Serigne Mansour Sy, em Tivaouane, na região de Thiès, a cerca de 80 quilómetros ao leste da capital senegalesa.
Segundo fontes hospitalares palestinas, a ofensiva lançada a 27 de Dezembro último pelo Exército israelita contra a Faixa de Gaza já causou a morte de 976 pessoas, das quais 311 crianças e 76 mulheres e quatro mil 578 feridos, incluindo mil e 511 crianças.