PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países ricos chamados a combater analfabetismo em África
Mombasa- Quénia (PANA) -- Os ministros africanos da Educação apelaram segunda-feira em Mombasa, no sul do Quénia, aos países mais ricos do mundo para consagrarem pelo menos um por cento das suas despesas militares estimadas em mil quatro biliões de dólares americanos à luta contra o analfabetismo em África.
O apelo foi lançado na abertura de uma reunião dos ministros africanos da Educação que termina quarta-feira.
Falando nessa ocasião, o ministro queniano da Educação, Sam Ongeri, declarou que um por cento do orçamento militar mundial poderá estimular os esforços do continente para atingir os objectivos das Nações Unidas em matéria de luta contra a pobreza.
"Um por cento das despesas militares e de armamento no mundo num ano seria suficiente para alçançar os objectivos da Educação Para Todos (EPT).
Isto teria um efeito nítido na qualidade da educação em África", afirmou.
Os ministro da Educação de países africanos que tiveram conflitos participam neste fórum organizado pela Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), uma instituição formada pelo Banco Mundial (BM) e por principais doadores de fundos, a fim de melhorar a qualidade da educação em África.
"Um por cento das despesas militares é suficiente para levar todos os países ao mesmo nível da educação.
Com este montante nós poderemos escolarizar todas as crianças até 2015.
Desta forma, nós atingiremos os objectivos da EPT", acrescentou Ongeri.
O governante queniano indicou que o orçamento da educação representa seis por cento de todas as riquezas do seu país, afirmando que o Governo está a estudar os meios de aumentar este orçamento para apoiar o sector da educação.
A introdução pelo Quénia da escolarização gratuita e obrigatória em 2003 levou os doadores de fundos a voltarem ao país para apoiar este acesso de todos a uma educação primária gratuita.
O Quénia consagra cerca de um bilião 900 milhões de dólares americanos à educação de oito milhões 640 mil crianças.
O país está a lutar igualmente contra uma taxa crescente de abandono escolar e envida esforços para reforçar a percentagem de alfabetização nacional para a fazer passar de 62 actualmente para 75 por cento.
"Nós desejamos que os que escorregaram no analfabetismo voltem ao sistema.
Nós temos por objectivo atingir níveis de alfabetização compreendidos entre os 75 e os 80 por cento", afirmou Ongeri à imprensa.
"Existem pessoas que não atingiram os níveis de alfabetismo.
Nós queremos que os que foram tirados da escola voltem para que possamos alcançar os objectivos da EPT", acrescentou.
Por outro lado, o secretário executivo da ADEA, Ahlin Byll-Cataria, declarou que os ministros estão reunidos para partilhar as experiências dos seus respectivos países em matéria de luta contra os efeitos dos conflitos.
Na sua óptica, estes efeitos comprometem o desenvolvimento da educação em África e desacelerar o desenvolvimento.
"Esta iniciativa reúne países que partilham a experiência de de conflitos e pretendem servir da educação para restabelecer a paz.
Estes países deverão inspirar-se mutuamente nas suas experiências individuais", declarou o responsável da ADEA.
O apelo foi lançado na abertura de uma reunião dos ministros africanos da Educação que termina quarta-feira.
Falando nessa ocasião, o ministro queniano da Educação, Sam Ongeri, declarou que um por cento do orçamento militar mundial poderá estimular os esforços do continente para atingir os objectivos das Nações Unidas em matéria de luta contra a pobreza.
"Um por cento das despesas militares e de armamento no mundo num ano seria suficiente para alçançar os objectivos da Educação Para Todos (EPT).
Isto teria um efeito nítido na qualidade da educação em África", afirmou.
Os ministro da Educação de países africanos que tiveram conflitos participam neste fórum organizado pela Associação para o Desenvolvimento da Educação em África (ADEA), uma instituição formada pelo Banco Mundial (BM) e por principais doadores de fundos, a fim de melhorar a qualidade da educação em África.
"Um por cento das despesas militares é suficiente para levar todos os países ao mesmo nível da educação.
Com este montante nós poderemos escolarizar todas as crianças até 2015.
Desta forma, nós atingiremos os objectivos da EPT", acrescentou Ongeri.
O governante queniano indicou que o orçamento da educação representa seis por cento de todas as riquezas do seu país, afirmando que o Governo está a estudar os meios de aumentar este orçamento para apoiar o sector da educação.
A introdução pelo Quénia da escolarização gratuita e obrigatória em 2003 levou os doadores de fundos a voltarem ao país para apoiar este acesso de todos a uma educação primária gratuita.
O Quénia consagra cerca de um bilião 900 milhões de dólares americanos à educação de oito milhões 640 mil crianças.
O país está a lutar igualmente contra uma taxa crescente de abandono escolar e envida esforços para reforçar a percentagem de alfabetização nacional para a fazer passar de 62 actualmente para 75 por cento.
"Nós desejamos que os que escorregaram no analfabetismo voltem ao sistema.
Nós temos por objectivo atingir níveis de alfabetização compreendidos entre os 75 e os 80 por cento", afirmou Ongeri à imprensa.
"Existem pessoas que não atingiram os níveis de alfabetismo.
Nós queremos que os que foram tirados da escola voltem para que possamos alcançar os objectivos da EPT", acrescentou.
Por outro lado, o secretário executivo da ADEA, Ahlin Byll-Cataria, declarou que os ministros estão reunidos para partilhar as experiências dos seus respectivos países em matéria de luta contra os efeitos dos conflitos.
Na sua óptica, estes efeitos comprometem o desenvolvimento da educação em África e desacelerar o desenvolvimento.
"Esta iniciativa reúne países que partilham a experiência de de conflitos e pretendem servir da educação para restabelecer a paz.
Estes países deverão inspirar-se mutuamente nas suas experiências individuais", declarou o responsável da ADEA.