PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países pobres acolhem maior número de refugiados, diz ONU
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Os países pobres do mundo acolhem o maior número de refugiados, indica um relatório das Nações Unidas sobre os movimentos das populações enviado à Comissão Europeia e a que a PANA teve acesso quarta-feira.
Segundo este relatório, durante o primeiro semestre do ano de 2016, pelo menos três milhões e 200 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, devido à violência e a outras perseguições, e das quais um milhão e 700 mil foram deslocadas no interior dos seus países, enquanto um milhão e 500 mil foram obrigadas a atravessar a fronteira internacional.
Os países africanos donde parte o maior número de refugiados são o Burundi, a República Centroafricana (RCA), a República Democrática do Congo (RDC), a Eritreia, a Somália, o Sudão e o Sudão do Sul.
A maioria destes refugiados foi acolhida nos países limítrofes que são em geral « países de rendimento fraco ou intermédio » , indica o relatório.
Entre os países africanos que acolhem o maior número de refugiados figuram a Etiópia (742 mil), o Quénia (523 mil), o Uganda (512 mil e 600) e o Tchad (386 mil e 100).
O país que recebeu o maior contingente de refugiados no mundo é a Turquia, que acolheu, até ao presente, dois milhões e 800 mil refugiados sírios, enquanto a Alemanha continua a ser a exceção notável na Europa, depois de oferecer assistência a 478 mil e 600 requerentes de asilo.
O relatório sublinha que, durante o primeiro semestre de 2016, os 10 primeiros países de acolhimento receberam quase 10 milhões de indivíduos, correspondentes a 60 porcento do número total de refugiados que relevam do mandato da ONU.
Para os peritos da ONU, os maiores desafios da crise migratória relevam do domínio político, sublinhando que a resistência nacionalista no seio dos países ricos constitui um obstáculo considerável ao acolhimento de refugiados.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/IZ 16março2017
Segundo este relatório, durante o primeiro semestre do ano de 2016, pelo menos três milhões e 200 mil pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas, devido à violência e a outras perseguições, e das quais um milhão e 700 mil foram deslocadas no interior dos seus países, enquanto um milhão e 500 mil foram obrigadas a atravessar a fronteira internacional.
Os países africanos donde parte o maior número de refugiados são o Burundi, a República Centroafricana (RCA), a República Democrática do Congo (RDC), a Eritreia, a Somália, o Sudão e o Sudão do Sul.
A maioria destes refugiados foi acolhida nos países limítrofes que são em geral « países de rendimento fraco ou intermédio » , indica o relatório.
Entre os países africanos que acolhem o maior número de refugiados figuram a Etiópia (742 mil), o Quénia (523 mil), o Uganda (512 mil e 600) e o Tchad (386 mil e 100).
O país que recebeu o maior contingente de refugiados no mundo é a Turquia, que acolheu, até ao presente, dois milhões e 800 mil refugiados sírios, enquanto a Alemanha continua a ser a exceção notável na Europa, depois de oferecer assistência a 478 mil e 600 requerentes de asilo.
O relatório sublinha que, durante o primeiro semestre de 2016, os 10 primeiros países de acolhimento receberam quase 10 milhões de indivíduos, correspondentes a 60 porcento do número total de refugiados que relevam do mandato da ONU.
Para os peritos da ONU, os maiores desafios da crise migratória relevam do domínio político, sublinhando que a resistência nacionalista no seio dos países ricos constitui um obstáculo considerável ao acolhimento de refugiados.
-0- PANA AK/BEH/IBA/FK/IZ 16março2017