PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países-membros da ONU podem continuar a inspetar barcos suspeitos de tráfico de migrantes
Tripoli, Líbia (PANA) – O Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU) renovou por um ano o mandato dos Estados membros de inspetarem navios suspeitos de fazer passar migrantes em contrabando entre África e a Europa ao largo da Líbia, noticiaram vários jornais líbios.
O Reino Unido propôs o projeto de resolução aprovado por unanimidade pelos membros do CS após negociações difíceis com os Estados Unidos, indicaram diplomatas citados pela mesma fonte.
As negociações culminaram em divergências com os Estados Unidos que desejavam suprimir o projeto de parágrafos pormenorizados julgados "muito clementes" em matéria de emigração, refere-se.
O texto da resolução foi finalmente limitado aos avisos das resoluções precedentes, condenando todos os atos de tráfico ilícito de migrantes e de seres humanos, que enfraquecem cada vez mais a estabilidade na Líbia e põem em perigo a vida de centenas de milhares de pessoas.
A Líbia está confrontada com fluxos de migrantes africanos que fazem dela um país de trânsito rumo à Europa, através do Mar Mediterrâneo.
Estas viagens perigosas provocam anualmente a morte de várias centenas de migrantes durante o seu périplo em busca duma vida melhor.
Confrontadas com a insegurança, na sequência da revolução de 17 de fevereiro de 2011 que, seis meses mais tarde, destituiu o então regime de Muamar Kadafi, provocando a destruição dos órgãos e das instituições do Estado, as autoridades líbias têm dificuldades em conter o fenómeno da emigração clandestina fomentada por redes de passadores e de traficantes que se aproveitam do caos de insegurança para fazer prosperar o seu negócio.
A Líbia rejeitou qualquer iniciativa de repatriar migrantes ilegais, em resposta às ameaças constantes do ministro italiano do Interior, Matteo Salvini.
Também, a Líbia recusou-se a instalar campos de acolhimento para migrantes no seu território, como proposto pela União Europeia.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 5out2018
O Reino Unido propôs o projeto de resolução aprovado por unanimidade pelos membros do CS após negociações difíceis com os Estados Unidos, indicaram diplomatas citados pela mesma fonte.
As negociações culminaram em divergências com os Estados Unidos que desejavam suprimir o projeto de parágrafos pormenorizados julgados "muito clementes" em matéria de emigração, refere-se.
O texto da resolução foi finalmente limitado aos avisos das resoluções precedentes, condenando todos os atos de tráfico ilícito de migrantes e de seres humanos, que enfraquecem cada vez mais a estabilidade na Líbia e põem em perigo a vida de centenas de milhares de pessoas.
A Líbia está confrontada com fluxos de migrantes africanos que fazem dela um país de trânsito rumo à Europa, através do Mar Mediterrâneo.
Estas viagens perigosas provocam anualmente a morte de várias centenas de migrantes durante o seu périplo em busca duma vida melhor.
Confrontadas com a insegurança, na sequência da revolução de 17 de fevereiro de 2011 que, seis meses mais tarde, destituiu o então regime de Muamar Kadafi, provocando a destruição dos órgãos e das instituições do Estado, as autoridades líbias têm dificuldades em conter o fenómeno da emigração clandestina fomentada por redes de passadores e de traficantes que se aproveitam do caos de insegurança para fazer prosperar o seu negócio.
A Líbia rejeitou qualquer iniciativa de repatriar migrantes ilegais, em resposta às ameaças constantes do ministro italiano do Interior, Matteo Salvini.
Também, a Líbia recusou-se a instalar campos de acolhimento para migrantes no seu território, como proposto pela União Europeia.
-0- PANA BY/IS/SOC/FK/DD 5out2018