PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países dos Grandes Lagos querem ações fortalecidas contra grupos armados na região
Luanda, Angola (PANA) - Os chefes de Estado e de Governo da Região dos Grandes Lagos e parceiros internacionais recomendaram aos chefes de Estados-Maiores dos seus exércitos para realizarem visitas a áreas afetadas no leste da República Democrática do Congo (RDC), a fim de desenvolverem e fortalecerem ações contra grupos armados.
A recomendação vem expressa no comunicado final da 7ª reunião de Alto Nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na RDC e na Região dos Grandes Lagos, realizada quarta-feira em Luanda.
Um apelo foi lançado aos países da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para contribuírem com tropas para a brigada de força de intervenção da missão da ONU para o Congo Democrático (MONUSCO), a fim de melhorarem operações contras forças negativas, em estreita colaboração com o Governo congolês.
Os chefes de Estado e de Governo da CIRGL orientaram os seus serviços de inteligência e segurança para fortalecerem os mecanismos de coordenação e partilha de informação existentes.
Recomendaram ainda a implementação dum programa de repatriamento para o Rwanda das forças rebeldes rwandesas que atuam no leste da RDC, reafirmando a vitalidade do acordo quadro para a estabilidade regional.
Reconheceram o papel fundamental desempenhado pelo mecanismo de verificação conjunto, expandido como ferramenta de criação de confiança na região.
O encontro sublinhou a necessidade de identificar os países, empresas e indivíduos que negoceiam e beneficiam ilicitamente de atividades económicas exercidas pelas forças negativas na região a fim de se aplicar sanções através de mecanismos adequados.
Para o efeito, decidiram convocar uma reunião sobre a exploração e o comércio ilícito dos recursos naturais na região, saudando ao mesmo tempo a criação de um mecanismo conjunto entre o Quénia, a RDC, a Tanzânia e o Uganda para enfrentar a crescente ameaça representada por grupos rebeldes.
Os participantes neste encontro reiteraram a necessidade de se assegurar o progresso no desarmamento, reintegração e repatriamento dos combatentes desarmados.
Encorajaram a ONU a continuar a simplificar e harmonizar esforços de várias entidades em estreita colaboração com os países da região, com vista a apoiar os esforços de desenvolvimento regional.
Na ocasião, foram igualmente analisados os desenvolvimentos políticos e de segurança da região, desde setembro de 2015.
Participaram nesta 7ª reunião de Alto Nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na RDC e na Região dos Grandes Lagos, os Presidentes de Angola, José Eduardo dos Santos, da RDC, Joseph Kabila, do Congo, Denis Sassou Nguesso, da Zâmbia, Edgar Lungu, do Tchad, Idriss Deby, este último na qualidade de presidente em exercício da União Africana.
Marcaram também a sua presença a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Zuma, o enviado do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, e representantes de países membros do Conselho de Segurança da ONU.
Os chefes de Estado do Quénia, Uhuru Kenyatta, Burundi, Pierre Nkurunziza, da Suazilândia, o rei Tswati III, do Rwanda, Paul Kagamé, da África do Sul, Jacob Zuma, do Sudão, Omar El Bechir, da Tanzânia, John Magufuli, e do Uganda, Yoweri Museveni, foram representados nesta reunião de alto nível.
-0- PANA DD/DD 27out2016
A recomendação vem expressa no comunicado final da 7ª reunião de Alto Nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na RDC e na Região dos Grandes Lagos, realizada quarta-feira em Luanda.
Um apelo foi lançado aos países da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para contribuírem com tropas para a brigada de força de intervenção da missão da ONU para o Congo Democrático (MONUSCO), a fim de melhorarem operações contras forças negativas, em estreita colaboração com o Governo congolês.
Os chefes de Estado e de Governo da CIRGL orientaram os seus serviços de inteligência e segurança para fortalecerem os mecanismos de coordenação e partilha de informação existentes.
Recomendaram ainda a implementação dum programa de repatriamento para o Rwanda das forças rebeldes rwandesas que atuam no leste da RDC, reafirmando a vitalidade do acordo quadro para a estabilidade regional.
Reconheceram o papel fundamental desempenhado pelo mecanismo de verificação conjunto, expandido como ferramenta de criação de confiança na região.
O encontro sublinhou a necessidade de identificar os países, empresas e indivíduos que negoceiam e beneficiam ilicitamente de atividades económicas exercidas pelas forças negativas na região a fim de se aplicar sanções através de mecanismos adequados.
Para o efeito, decidiram convocar uma reunião sobre a exploração e o comércio ilícito dos recursos naturais na região, saudando ao mesmo tempo a criação de um mecanismo conjunto entre o Quénia, a RDC, a Tanzânia e o Uganda para enfrentar a crescente ameaça representada por grupos rebeldes.
Os participantes neste encontro reiteraram a necessidade de se assegurar o progresso no desarmamento, reintegração e repatriamento dos combatentes desarmados.
Encorajaram a ONU a continuar a simplificar e harmonizar esforços de várias entidades em estreita colaboração com os países da região, com vista a apoiar os esforços de desenvolvimento regional.
Na ocasião, foram igualmente analisados os desenvolvimentos políticos e de segurança da região, desde setembro de 2015.
Participaram nesta 7ª reunião de Alto Nível do Mecanismo Regional de Supervisão do Acordo Quadro para a Paz, Segurança e Cooperação na RDC e na Região dos Grandes Lagos, os Presidentes de Angola, José Eduardo dos Santos, da RDC, Joseph Kabila, do Congo, Denis Sassou Nguesso, da Zâmbia, Edgar Lungu, do Tchad, Idriss Deby, este último na qualidade de presidente em exercício da União Africana.
Marcaram também a sua presença a presidente da Comissão da União Africana, Nkosazana Zuma, o enviado do Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para a região dos Grandes Lagos, Said Djinnit, e representantes de países membros do Conselho de Segurança da ONU.
Os chefes de Estado do Quénia, Uhuru Kenyatta, Burundi, Pierre Nkurunziza, da Suazilândia, o rei Tswati III, do Rwanda, Paul Kagamé, da África do Sul, Jacob Zuma, do Sudão, Omar El Bechir, da Tanzânia, John Magufuli, e do Uganda, Yoweri Museveni, foram representados nesta reunião de alto nível.
-0- PANA DD/DD 27out2016