PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países do Terceiro Mundo opostos ao TPI, diz Kadafi
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- O líder líbio e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, afirmou domingo, em Addis Abeba, que todos os países do Terceiro Mundo estão opostos ao chamado Tribunal Penal Internacional (TPI).
Em declarações à imprensa, na sede da UA em Addis Abeba, Kadafi considerou o TPI como uma "jurisdição contra os países outora colonizados e que se quer recolonizar".
"Todos os países do Terceiro Mundo estão opostos ao TPI, excepto se se tratar de um tribunal para todo o mundo e diante do qual sejam iguais todas as pessoas, sejam elas de nacionalidade americana, israelita, árabe, africana, indiana, chinesa ou russa, o que infelizmente não é actualmente o caso", indicou o líder líbio.
Kadafi diz tratar-se de uma jurisdição contra os países outrora colonizados e que se quer recolonizar, o que, a seu ver, constitui "uma prática do terrorismo internacional não diferente do terrorismo do Al-Qaeda".
"Se o Presidente sudanês, Omar Hassan El Bechir, deve ser capturado, devem sê-lo igualmente aqueles que mataram milhões de crianças no Iraque e milhares de outras em Gaza (Palestina)", declarou.
Kadafi indicou que qualquer sanção tomada no quadro da UA só pode entrar em vigor se for ratificada pela Cimeira e em conformidade com o Acto Constitutivo da UA e as decisões da Cimeira da UA.
Relativamente à situação na Mauritânia, disse que a acção que a UA empreende consiste em determinar a maneira como se pode supervisionar as eleições presidenciais de 6 de Junho próximo para garantir a sua transparência e sua credibilidade por forma a que um militar não possa ser candidato a este escrutínio excepto se se demitir.
Interrogado sobre a sua posição relativamente à Mauritânia, ele disse que a situação estava muito clara pois, frisou, já existe uma nova autoridade, embora a sua tomada do poder seja ilegal e tenha suscitado uma contestação.
Na sua opinião, é conveniente fazer com que qualquer Mauritano que preencher os requisitos de se candidatar às eleições presidenciais o faça sem contestação.
O líder líbio reafirmou o apoio da UA aos esforços dos Mauritanos com vista a formar um Governo Nacional para criar boas condições do desenrolamento do escrutínio presidencial.
Em declarações à imprensa, na sede da UA em Addis Abeba, Kadafi considerou o TPI como uma "jurisdição contra os países outora colonizados e que se quer recolonizar".
"Todos os países do Terceiro Mundo estão opostos ao TPI, excepto se se tratar de um tribunal para todo o mundo e diante do qual sejam iguais todas as pessoas, sejam elas de nacionalidade americana, israelita, árabe, africana, indiana, chinesa ou russa, o que infelizmente não é actualmente o caso", indicou o líder líbio.
Kadafi diz tratar-se de uma jurisdição contra os países outrora colonizados e que se quer recolonizar, o que, a seu ver, constitui "uma prática do terrorismo internacional não diferente do terrorismo do Al-Qaeda".
"Se o Presidente sudanês, Omar Hassan El Bechir, deve ser capturado, devem sê-lo igualmente aqueles que mataram milhões de crianças no Iraque e milhares de outras em Gaza (Palestina)", declarou.
Kadafi indicou que qualquer sanção tomada no quadro da UA só pode entrar em vigor se for ratificada pela Cimeira e em conformidade com o Acto Constitutivo da UA e as decisões da Cimeira da UA.
Relativamente à situação na Mauritânia, disse que a acção que a UA empreende consiste em determinar a maneira como se pode supervisionar as eleições presidenciais de 6 de Junho próximo para garantir a sua transparência e sua credibilidade por forma a que um militar não possa ser candidato a este escrutínio excepto se se demitir.
Interrogado sobre a sua posição relativamente à Mauritânia, ele disse que a situação estava muito clara pois, frisou, já existe uma nova autoridade, embora a sua tomada do poder seja ilegal e tenha suscitado uma contestação.
Na sua opinião, é conveniente fazer com que qualquer Mauritano que preencher os requisitos de se candidatar às eleições presidenciais o faça sem contestação.
O líder líbio reafirmou o apoio da UA aos esforços dos Mauritanos com vista a formar um Governo Nacional para criar boas condições do desenrolamento do escrutínio presidencial.