PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países do G-77 preparam cimeira anual da ONU sobre clima em Durban
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) – Os países em desenvolvimento redobraram de esforços para obter um acordo a tempo para a cimeira anual das Nações Unidas sobre o Clima (CoP 17) que deve decorrer em Durban, na África do Sul, no próximo mês, segundo o presidente do Grupo dos 77 e a China (G-77), Jorge Arguello.
"Não queremos mais ouvir falar de linhas vermelhas nem o que os países em desenvolvimento são capazes de fazer", disse Arguello num comunicado transmitido à PANA em Dar es Salam terça-feira durante a reunião preparatória a esta cimeira na Cidade de Panamá.
No entender de Arguello, as mudanças climáticas não são o género de problema de que se pode livrar por um simples desejo, mas que os Estados Unidos e outros países avançadaos devem parar de explicar por que não reagem nem assumem as consequências da sua inação.
Os países do G-77 e a China não poupam nenhum esforço para conseguir os meios que vão permitir ao processo chegar a Durban com um texto concreto e utilizável.
Segundo o comunicado divulgado pelo Escritório do G-77 e da China, as negociações sobre a Convenção e o Protocolo de Quioto, prosseguiram segunda-feira com uma visita da ministra sul-africana dos Negócios Estangeiros, Nkoana-Mashabane, a nova presidente da CoP17.
"Estou feliz em ver a União Europeia descrita como a campeã do Protocolo de Quioto na imprensa; a sua mensagem na abertura desta reunião bem como nos corredores é positiva. Reafirmou o seu interesse pela manutenção do Protocolo de Quioto e das suas claúsulas vinculativas. Está na hora de de traduzir as palavras em atos", disse Arguello.
Numa conversa informal com representantes da sociedade civil, o presidente do G-77 e da China disse exigiu o fim das "absurdidades" para se passar dizer as coisas tais como elas são.
Lembrou a este propósito que o Protocolo de Quito foi ratificado por todos os países desenvolvidos e em desenvolvimentos, enquanto um "instrumento global, com responsabilidades diferentes para os países em desenvolvimentos e desenvolvidos, mas com responsabilidades para ambos".
Os países que não aderiram ao Protocolo de Quioto são os Estados Unidos, que privilegiaram os seus interesses económicos nacionais e optaram por aproveitar as vantagens comerciais desta medida contra os que escolheram participar na luta mundial contra o aquecimento do planeta.
"É lamentável ver que parasitas do Protocolo de Quioto, que beneficiaram dele sem pagar o preço, ainda não estão dispostos a tomar um asusimr um vinculativo. Trabalhamos muito seriamente, no plano interno com os países em desenvolvimento e em contato com todos os atores maiores, e não podemos simplesmente abandonar. Não podemos pretender um acordo mundial contentando-nos com fotocopiar um statu, chamá-lo um quadro. É preciso ações concretas e urgentes, o que exigirá sacrifícios", disse o presidente do G77.
-0- PANA AR/SEG/FJG/TBM/SOC/CJB/IZ 05out2011
"Não queremos mais ouvir falar de linhas vermelhas nem o que os países em desenvolvimento são capazes de fazer", disse Arguello num comunicado transmitido à PANA em Dar es Salam terça-feira durante a reunião preparatória a esta cimeira na Cidade de Panamá.
No entender de Arguello, as mudanças climáticas não são o género de problema de que se pode livrar por um simples desejo, mas que os Estados Unidos e outros países avançadaos devem parar de explicar por que não reagem nem assumem as consequências da sua inação.
Os países do G-77 e a China não poupam nenhum esforço para conseguir os meios que vão permitir ao processo chegar a Durban com um texto concreto e utilizável.
Segundo o comunicado divulgado pelo Escritório do G-77 e da China, as negociações sobre a Convenção e o Protocolo de Quioto, prosseguiram segunda-feira com uma visita da ministra sul-africana dos Negócios Estangeiros, Nkoana-Mashabane, a nova presidente da CoP17.
"Estou feliz em ver a União Europeia descrita como a campeã do Protocolo de Quioto na imprensa; a sua mensagem na abertura desta reunião bem como nos corredores é positiva. Reafirmou o seu interesse pela manutenção do Protocolo de Quioto e das suas claúsulas vinculativas. Está na hora de de traduzir as palavras em atos", disse Arguello.
Numa conversa informal com representantes da sociedade civil, o presidente do G-77 e da China disse exigiu o fim das "absurdidades" para se passar dizer as coisas tais como elas são.
Lembrou a este propósito que o Protocolo de Quito foi ratificado por todos os países desenvolvidos e em desenvolvimentos, enquanto um "instrumento global, com responsabilidades diferentes para os países em desenvolvimentos e desenvolvidos, mas com responsabilidades para ambos".
Os países que não aderiram ao Protocolo de Quioto são os Estados Unidos, que privilegiaram os seus interesses económicos nacionais e optaram por aproveitar as vantagens comerciais desta medida contra os que escolheram participar na luta mundial contra o aquecimento do planeta.
"É lamentável ver que parasitas do Protocolo de Quioto, que beneficiaram dele sem pagar o preço, ainda não estão dispostos a tomar um asusimr um vinculativo. Trabalhamos muito seriamente, no plano interno com os países em desenvolvimento e em contato com todos os atores maiores, e não podemos simplesmente abandonar. Não podemos pretender um acordo mundial contentando-nos com fotocopiar um statu, chamá-lo um quadro. É preciso ações concretas e urgentes, o que exigirá sacrifícios", disse o presidente do G77.
-0- PANA AR/SEG/FJG/TBM/SOC/CJB/IZ 05out2011