PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países desenvolvidos chamados a mobilizar-se para compensarem perdas e danos climáticos
Varsóvia, Polónia (PANA) – África quer que os países desenvolvidos apoiem e se mobilizem para compreenderem, reduzirem e compensarem as perdas e os danos ligados aos efeitos nefastos da mudança climática, nomeadamente as suas repercussões na agricultura.
Este desiderato foi exposto pelos países africanos que participam na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP19) em Varsóvia, na Polonha.
Nesta ultima semana dos trabalhos, iniciados há duas semanas e a que se juntam ministros, negociadores africanos no local defendem igualmente a criação dum órgão permanente estruturado, com facilidades técnicas e financeiras, um mandato claro, pontos focais competentes, e um fundo de reserva especial para compesar as perdas e os danos.
A Comissão Económica para África (CEA) , que revelou esta informação num comunicado, garante que o ambiente entre os delegados africanos presentes traduz « a confiança e a determinação para defender os interesses do continente custe o que custar.
« Apelos para a disponibilização de meios adequados de execução para permitir a África satisfazer as suas necessidades de adaptação em particular, incluindo o financiamento, a transferência de tecnologias e o reforço das capacidades, entre outros pontos, foram os argumentos básicos na agenda de África em praticamente todas as COP (Conferências das Partes) da última década », declarou a CEA antes da reunião dos ministros de alto nível.
Para a coordenadora do Centro Africana de Política em Matéria de Clima (ACPC) e diretora interina da Divisão das Iniciativas Especiais da CEA, Fatima Denton, « o impulso para um novo discurso sobre a mudança climática deve amplificar-se entre os Africanos ».
Este novo discurso, segundo ela, « é o que, ao aceitarem a realidade da mudança climática, não tem em conta as lamentações sobre os seus efeitos desproporcionados sobre África para apoiar o que os cientistas e os decisores políticos africanos podem fazer e fazem para adaptar ou atenuar os seus impactos ».
As expetativas desta conferência de Varsóvia estão ligadas à aplicação de acordos institucionais e por um entendimento sobre as atividades possíveis no quadro do programa de trabalho sobre as perdas e danos.
Segundo o Comité sobre a Adaptação à Mudança Climática, « a questão sobre a qual as partes vão refletir é como fazer a adaptação a políticas e ações sociais, económicas e ambientais pertinentes ».
Os observadores da sociedade civil nesta conferência afirmam ser essencial em Varsóvia fazer progressos sobre o financiamento mas também sobre as perdas e os danos para estabelecer as bases dum acordo ambicioso e eficaz em 2015 em Paris (França).
-0- PANA MM/SEG/NFB/AAS/DD 18nov2013
Este desiderato foi exposto pelos países africanos que participam na Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP19) em Varsóvia, na Polonha.
Nesta ultima semana dos trabalhos, iniciados há duas semanas e a que se juntam ministros, negociadores africanos no local defendem igualmente a criação dum órgão permanente estruturado, com facilidades técnicas e financeiras, um mandato claro, pontos focais competentes, e um fundo de reserva especial para compesar as perdas e os danos.
A Comissão Económica para África (CEA) , que revelou esta informação num comunicado, garante que o ambiente entre os delegados africanos presentes traduz « a confiança e a determinação para defender os interesses do continente custe o que custar.
« Apelos para a disponibilização de meios adequados de execução para permitir a África satisfazer as suas necessidades de adaptação em particular, incluindo o financiamento, a transferência de tecnologias e o reforço das capacidades, entre outros pontos, foram os argumentos básicos na agenda de África em praticamente todas as COP (Conferências das Partes) da última década », declarou a CEA antes da reunião dos ministros de alto nível.
Para a coordenadora do Centro Africana de Política em Matéria de Clima (ACPC) e diretora interina da Divisão das Iniciativas Especiais da CEA, Fatima Denton, « o impulso para um novo discurso sobre a mudança climática deve amplificar-se entre os Africanos ».
Este novo discurso, segundo ela, « é o que, ao aceitarem a realidade da mudança climática, não tem em conta as lamentações sobre os seus efeitos desproporcionados sobre África para apoiar o que os cientistas e os decisores políticos africanos podem fazer e fazem para adaptar ou atenuar os seus impactos ».
As expetativas desta conferência de Varsóvia estão ligadas à aplicação de acordos institucionais e por um entendimento sobre as atividades possíveis no quadro do programa de trabalho sobre as perdas e danos.
Segundo o Comité sobre a Adaptação à Mudança Climática, « a questão sobre a qual as partes vão refletir é como fazer a adaptação a políticas e ações sociais, económicas e ambientais pertinentes ».
Os observadores da sociedade civil nesta conferência afirmam ser essencial em Varsóvia fazer progressos sobre o financiamento mas também sobre as perdas e os danos para estabelecer as bases dum acordo ambicioso e eficaz em 2015 em Paris (França).
-0- PANA MM/SEG/NFB/AAS/DD 18nov2013