PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países árabes solidarizam-se com Líbia face à Suíça
Túnis- Tunísia (PANA) -- Os países árabes manifestaram a sua solidariedade com a Líbia no diferendo que a opõe à Suíça, no termo da 27ª sessão do Conselho dos Ministros Árabes do Interior (CMAI) quarta-feira em Túnis.
Na sua declaração final, os países árabes instaram igualmente a Suíça a retirar a lista de personalidades líbias proibidas de vistos no espaço Schengen, sublinhando que esta medida "viola as convenções e os acordos internacionais aferentes a elas".
Tripoli replicou a esta medida ao suspender de vistos os cidadãos dos países europeus que aderiram ao espaço Schengen.
O diferendo iniciou em 2008 quando as autoridades suíças detiveram, durante dois dias em Genebra, Hannibal Kadafi e a sua esposa com base em acusações não provadas e sem o respeito dos seus direitos.
Esta detenção suscitou uma resposta da Líbia que chamou imediatamente os seus diplomatas na Suíça, retirou os seus fundos colocados nos bancos suíços e interrompeu os seus carregamentos de petróleo à Confederação Helvética.
Numa declaração feita à margem da reunião de Túnis, o secretário do Comité Popular Geral líbio encarregue da Segurança Pública (ministro do Interior), Abdelfattah Younés Laâbidi, indicou que este diferendo será evocado na Cimeira Árabe prevista para finais de Março na Líbia.
"Ele estará na agenda da Cimeira, porque o problema abrange todos os países árabes", declarou Laâbidi em resposta a uma pergunta da PANA.
"A Líbia está confrontada hoje com este problema, amanhã será um outro país árabe e assim adiante", advertiu.
O responsável líbio deplorou as medidas tomadas em países ocidentais que visam o Islão e os muçulmanos.
"França proibiu o Hijab (véu), a Suíça fez o mesmo com os minaretes, amanhã será talvez a oração", frisou.
Neste contexto, o CMAI reiterou a sua "condenação do terrorismo sob todas as suas formas e motivações e rejeita unanimemente qualquer amálgama entre terrorismo e Islão".
Ele sublinhou o "imperativo de fazer a distinção entre o terrorismo e a resistência legítima à ocupação" e entre este flagelo e o Islão, "uma religião que defende a tolerância e o banimento do terrorismo e do extremismo".
Durante os seus trabalhos, O Conselho adoptou planos de acções para a luta contra o terrorismo e o tráfico de drogas, bem como acordos que visam reforçar a cooperação inter-árabe na luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, a cibercriminalidade e o crime organizado transfronteiriço.
Younés Laâbidi preconizou, a esse respeito, uma abordagem pragmática capaz de impregnar mais eficácia na acção árabe comum nestes domínios.
"Actualmente, as resoluções que são tomadas apenas são aplicada de forma fraca, enquanto os países árabes dispõem de potencial humano, militar, financeiro e intelectual que os predispõem a lutar de maneira eficaz contra os perigos do terrorismo, da produção e do tráfico de droga, da emigração clandestina e outros flagelos ameaçadores", indicou o secretário do Comité Popular Geral líbio encarregue da Segurança Pública.
Na sua declaração final, os países árabes instaram igualmente a Suíça a retirar a lista de personalidades líbias proibidas de vistos no espaço Schengen, sublinhando que esta medida "viola as convenções e os acordos internacionais aferentes a elas".
Tripoli replicou a esta medida ao suspender de vistos os cidadãos dos países europeus que aderiram ao espaço Schengen.
O diferendo iniciou em 2008 quando as autoridades suíças detiveram, durante dois dias em Genebra, Hannibal Kadafi e a sua esposa com base em acusações não provadas e sem o respeito dos seus direitos.
Esta detenção suscitou uma resposta da Líbia que chamou imediatamente os seus diplomatas na Suíça, retirou os seus fundos colocados nos bancos suíços e interrompeu os seus carregamentos de petróleo à Confederação Helvética.
Numa declaração feita à margem da reunião de Túnis, o secretário do Comité Popular Geral líbio encarregue da Segurança Pública (ministro do Interior), Abdelfattah Younés Laâbidi, indicou que este diferendo será evocado na Cimeira Árabe prevista para finais de Março na Líbia.
"Ele estará na agenda da Cimeira, porque o problema abrange todos os países árabes", declarou Laâbidi em resposta a uma pergunta da PANA.
"A Líbia está confrontada hoje com este problema, amanhã será um outro país árabe e assim adiante", advertiu.
O responsável líbio deplorou as medidas tomadas em países ocidentais que visam o Islão e os muçulmanos.
"França proibiu o Hijab (véu), a Suíça fez o mesmo com os minaretes, amanhã será talvez a oração", frisou.
Neste contexto, o CMAI reiterou a sua "condenação do terrorismo sob todas as suas formas e motivações e rejeita unanimemente qualquer amálgama entre terrorismo e Islão".
Ele sublinhou o "imperativo de fazer a distinção entre o terrorismo e a resistência legítima à ocupação" e entre este flagelo e o Islão, "uma religião que defende a tolerância e o banimento do terrorismo e do extremismo".
Durante os seus trabalhos, O Conselho adoptou planos de acções para a luta contra o terrorismo e o tráfico de drogas, bem como acordos que visam reforçar a cooperação inter-árabe na luta contra a corrupção, o branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo, a cibercriminalidade e o crime organizado transfronteiriço.
Younés Laâbidi preconizou, a esse respeito, uma abordagem pragmática capaz de impregnar mais eficácia na acção árabe comum nestes domínios.
"Actualmente, as resoluções que são tomadas apenas são aplicada de forma fraca, enquanto os países árabes dispõem de potencial humano, militar, financeiro e intelectual que os predispõem a lutar de maneira eficaz contra os perigos do terrorismo, da produção e do tráfico de droga, da emigração clandestina e outros flagelos ameaçadores", indicou o secretário do Comité Popular Geral líbio encarregue da Segurança Pública.