PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países africanos instados a aumentar despesas de saúde
Paris- França (PANA) -- A directora executiva da Parceria "Fazer Recuar o Paludismo", Awa Marie Coll-Seck, apelou, quarta-feira, em Paris aos países africanos para consagrarem pelo menos 15 por cento do seu orçamento às despesas de saúde.
"É uma promessa que os Estados africanos fizeram durante a Cimeira Especial de Abuja em 2003", lembrou Coll-Seck.
Ela sublinhou que, cerca de 10 anos depois, apenas um ou dois Estados africanos respeitaram este compromisso, ao passo que os outros se estagnam entre seis e oito porcento.
A ex-ministra da Saúde do Senegal indicou, numa entrevista à PANA, que a comunidade internacional assumiu a sua parte de responsabilidades aumentando a sua ajuda pública ao desenvolvimento consagrada à saúde.
"É preciso que África assuma a sua.
É só juntos que chegaremos a mobilizar o volume de dinheiro necessário para lutar contra as doenças como a sida, a tuberculose e o paludismo", aconselhou.
Cerca de seis biliões de dólares americanos são necessários anualmente para se erradicar o paludismo no mundo, lembrou Coll-Seck, estimando enorme este montante.
"Se se quiser disponibilizar seis biliões de dólares americanos, é fácil e possível", estimou a ex-governante senegalesa, frisando que este montante representa apenas as despesas para um único dia de guerra.
Na sua óptica, gastar na luta contra o paludismo é igualmente uma escolha económica, pois, disse, este flagelo faz perder anualmente a África cerca de 12 biliões de dólares americanos do seu Produto Interno Bruto (PIB).
A directora executiva da Parceria "Fazer Recuar o Paludismo" congratulou-se, no entanto, com o valor acrescentado concedido por este programa às estratégias africanas de luta contra esta doença.
"As nossas acções de intercessão permitiram colocar a luta contra o paludismo na cume da agenda internacional.
Elas permitiram igualmente mobilizar fundos suplementares a favor de África que, além disso, beneficiou de todos os nossos esforços para uma melhor harmonização da ajuda", indicou.
Primeira causa de mortalidade em África, o paludismo mata cada ano cerca de um milhão de pessoas, principalmente mulheres e crianças menores de cinco anos de idade.
"É uma promessa que os Estados africanos fizeram durante a Cimeira Especial de Abuja em 2003", lembrou Coll-Seck.
Ela sublinhou que, cerca de 10 anos depois, apenas um ou dois Estados africanos respeitaram este compromisso, ao passo que os outros se estagnam entre seis e oito porcento.
A ex-ministra da Saúde do Senegal indicou, numa entrevista à PANA, que a comunidade internacional assumiu a sua parte de responsabilidades aumentando a sua ajuda pública ao desenvolvimento consagrada à saúde.
"É preciso que África assuma a sua.
É só juntos que chegaremos a mobilizar o volume de dinheiro necessário para lutar contra as doenças como a sida, a tuberculose e o paludismo", aconselhou.
Cerca de seis biliões de dólares americanos são necessários anualmente para se erradicar o paludismo no mundo, lembrou Coll-Seck, estimando enorme este montante.
"Se se quiser disponibilizar seis biliões de dólares americanos, é fácil e possível", estimou a ex-governante senegalesa, frisando que este montante representa apenas as despesas para um único dia de guerra.
Na sua óptica, gastar na luta contra o paludismo é igualmente uma escolha económica, pois, disse, este flagelo faz perder anualmente a África cerca de 12 biliões de dólares americanos do seu Produto Interno Bruto (PIB).
A directora executiva da Parceria "Fazer Recuar o Paludismo" congratulou-se, no entanto, com o valor acrescentado concedido por este programa às estratégias africanas de luta contra esta doença.
"As nossas acções de intercessão permitiram colocar a luta contra o paludismo na cume da agenda internacional.
Elas permitiram igualmente mobilizar fundos suplementares a favor de África que, além disso, beneficiou de todos os nossos esforços para uma melhor harmonização da ajuda", indicou.
Primeira causa de mortalidade em África, o paludismo mata cada ano cerca de um milhão de pessoas, principalmente mulheres e crianças menores de cinco anos de idade.