PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Países africanos convidados a lutar contra pobreza e terrorismo
Dakar, Senegal (PANA) - A erradicação do terrorismo passa pela luta contra a pobreza, a corrupção, uma melhor distribuição das riquezas nacionais e uma melhoria da governação, consideraram segunda-feira em Dakar participantes num painel sobre desafios do terrorismo em África.
"Os terroristas agem sobretudo nas regiões abandonadas pelos Estados. É o caso do norte do Mali, do nordeste da Nigéria e do norte dos Camarões. Devemos reexaminar as nossas políticas de desenvolvimento económico e social porque não pode haver paz e segurança sem justiça social", declarou o diretor da Amnistia Internacional para a África Ocidental e Central, Alioune Tine.
Os participantes insistiram igualmente na necessidade para os países africanos de lutar contra o desemprego dos jovens que, por falta de perspetivas, são suscetíveis de cair no terrorismo.
"Devemos aproveitar a realidade económica do terrorismo e agir em consequência. O fenómeno aproveita-se da pobreza e da exclusão", disse Alioune Sall, professor universitário senegalês sediado na África do Sul.
Os intervenientes apelaram para a mutualização dos esforços e a mobilização internacional para lutar contra o terrorismo.
"A ameaça do terrorismo é cada vez mais difícil circunscrever. É preciso uma rude colaboração entre os países, as Forças Armadas e os serviços de informações", afirmou o chefe do Estado-Maior das Forças Francesas, o general Pierre de Villiers.
Por seu lado, o ministro maliano da Defesa, Tieman Hubert Coulibaly, sublinhou o caráter internacional que deve revestir a luta contra o terrorismo, considerando que a solução do problema não pode ser unicamente militar.
"Na luta contra o terrorismo, devemos igualmente ter uma abordagem local porque não há um remédio internacional aplicável em todo lado", acrescentou Coulibaly, moderador do painel organizado no quadro do Fórum Internacional sobre Paz e Segurança em África.
A reunião, que vai durar dois dias, é co-organizada pelo Governo do Senegal e pelo Instituto Pan-africano de Estratégia com o apoio do Ministério francês da Defesa, da União Africana (UA), entre outros organismos.
Ela agrupa representantes de Governos africanos, chefes de Estados-Maiores das Forças Armadas africanas e de França, organizações regionais e sub-regionais, as Nações Unidas e organizações da sociedade civil.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/TON 9nov2015
"Os terroristas agem sobretudo nas regiões abandonadas pelos Estados. É o caso do norte do Mali, do nordeste da Nigéria e do norte dos Camarões. Devemos reexaminar as nossas políticas de desenvolvimento económico e social porque não pode haver paz e segurança sem justiça social", declarou o diretor da Amnistia Internacional para a África Ocidental e Central, Alioune Tine.
Os participantes insistiram igualmente na necessidade para os países africanos de lutar contra o desemprego dos jovens que, por falta de perspetivas, são suscetíveis de cair no terrorismo.
"Devemos aproveitar a realidade económica do terrorismo e agir em consequência. O fenómeno aproveita-se da pobreza e da exclusão", disse Alioune Sall, professor universitário senegalês sediado na África do Sul.
Os intervenientes apelaram para a mutualização dos esforços e a mobilização internacional para lutar contra o terrorismo.
"A ameaça do terrorismo é cada vez mais difícil circunscrever. É preciso uma rude colaboração entre os países, as Forças Armadas e os serviços de informações", afirmou o chefe do Estado-Maior das Forças Francesas, o general Pierre de Villiers.
Por seu lado, o ministro maliano da Defesa, Tieman Hubert Coulibaly, sublinhou o caráter internacional que deve revestir a luta contra o terrorismo, considerando que a solução do problema não pode ser unicamente militar.
"Na luta contra o terrorismo, devemos igualmente ter uma abordagem local porque não há um remédio internacional aplicável em todo lado", acrescentou Coulibaly, moderador do painel organizado no quadro do Fórum Internacional sobre Paz e Segurança em África.
A reunião, que vai durar dois dias, é co-organizada pelo Governo do Senegal e pelo Instituto Pan-africano de Estratégia com o apoio do Ministério francês da Defesa, da União Africana (UA), entre outros organismos.
Ela agrupa representantes de Governos africanos, chefes de Estados-Maiores das Forças Armadas africanas e de França, organizações regionais e sub-regionais, as Nações Unidas e organizações da sociedade civil.
-0- PANA AAS/AAS/MAR/TON 9nov2015