PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Paciente em fase terminal pede para morrer na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – Um homem de 65 anos afetado por um cancro da próstata em fase terminal compareceu esta quarta-feira no Tribunal de Gauteng para tentar obter autorização de escolher o momento e o local da sua morte com a assistência dum médico acreditado.
Robin Stransham-Ford é apoiado na sua iniciativa pela “Dignity South Africa”, que defende o direito dos adultos sãos de espírito em fase terminal a escolher uma morte assistida. Esta organização defende que a Constituição prevê a proteção dos cidadãos contra uma morte
« cruel, desumana ou degradante ».
O pedido de emergência de Stransham-Ford é contestado pela “Doctors for Life”, que considera o suicídio assistido como um ato « que carece de dignidade ».
No ano passado, um político sul-africano, Mario Oriani-Ambrosini, foi diagnosticado com uma forma rara de cancro do pulmão inoperável. Este deputado do Inkatha-Freeddom Party esteve tão doente que prestou juramento numa cadeira de rodas diante do ministro da Justiça, Mogoeng Mogoeng.
No entanto, ele aproveitou a tribuna do Parlamento para exercer pressão para a utilização de marijuana médica, afirmando que esta planta o ajuda a lutar contra a sua doença. Ele suicidou-se finalmente em agosto último.
A organização “Dignity South Africa” reagiu ao seu desaparecimento físico, afirmando que se a eutanásia fosse legalizada Oriani-Ambrosini não teria violado a lei. A organização pretende recorrer aos tribunais sobre esta questão a fim de exigir a revisão da Constituição.
-0- PANA CU/VAO/FJG/IS/IBA/FK/TON 29abril2015
Robin Stransham-Ford é apoiado na sua iniciativa pela “Dignity South Africa”, que defende o direito dos adultos sãos de espírito em fase terminal a escolher uma morte assistida. Esta organização defende que a Constituição prevê a proteção dos cidadãos contra uma morte
« cruel, desumana ou degradante ».
O pedido de emergência de Stransham-Ford é contestado pela “Doctors for Life”, que considera o suicídio assistido como um ato « que carece de dignidade ».
No ano passado, um político sul-africano, Mario Oriani-Ambrosini, foi diagnosticado com uma forma rara de cancro do pulmão inoperável. Este deputado do Inkatha-Freeddom Party esteve tão doente que prestou juramento numa cadeira de rodas diante do ministro da Justiça, Mogoeng Mogoeng.
No entanto, ele aproveitou a tribuna do Parlamento para exercer pressão para a utilização de marijuana médica, afirmando que esta planta o ajuda a lutar contra a sua doença. Ele suicidou-se finalmente em agosto último.
A organização “Dignity South Africa” reagiu ao seu desaparecimento físico, afirmando que se a eutanásia fosse legalizada Oriani-Ambrosini não teria violado a lei. A organização pretende recorrer aos tribunais sobre esta questão a fim de exigir a revisão da Constituição.
-0- PANA CU/VAO/FJG/IS/IBA/FK/TON 29abril2015