PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PR cabo-verdiano alerta para consequências da continuidade de dificuldades económicas
Praia, Cabo Verde (PANA) – O Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, alertou, terça-feira, os seus compatriotas para as dificuldades económicas que o país vai continuar a viver em 2014 e as suas consequências, sobretudo, para os mais vulneráveis, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial
Na sua habitual mensagem de Ano Novo, o chefe de Estado cabo-verdiano disse ser muito provável que o desemprego não ceda e que as consequências do elevado endividamento do país se mantenham ou se acentuem no ano que começa.
Sublinhou que “os efeitos dessa evolução, a nível social, deverão continuar a ser negativos, não só, mas particularmente para os mais vulneráveis”.
Para fazer face a essas dificuldades, Jorge Carlos Fonseca, apelou aos Cabo-verdianos para continuarem a lançar a mão da “perseverança, sentido de dignidade, solidariedade e, especial e permanentemente, a capacidade de diálogo e de concertação para minimizar os prováveis danos”.
Neste sentido, ele renovou a sua “permanente e completa disponibilidade para ajudar a construir consensos nacionais”, face ao período particularmente complexo de crise e em que, por razões internas ou dificuldades ligadas ao contexto internacional, algumas incertezas ofuscam o horizonte.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, estes consensos deverão ajudar a encontrar soluções “mais adequadas para os problemas do país” e potenciar convergências para o crescimento e o emprego que “observe sempre o princípio da equidade nos sacrifícios”.
Prometeu continuar a seguir o dia-a-dia dos Cabo-verdianos e suas famílias, no país e na emigração, “dando continuidade ao exercício feito em 2013 de permanente contacto com as pessoas que constroem este país e conferem existência à sua rica e inspiradora cultura”.
A este propósito, ele destacou o diálogo encetado com a diáspora crioula em várias missões que realizou em representação de Cabo Verde, com destaque para o “memorável encontro com o Papa Francisco”.
Jorge Carlos Fonseca considera que as missões no exterior permitiram não só consolidar os laços de cooperação com Estados amigos ou redinamizá-las, como também contribuíram para que “novas oportunidades surgissem para o país, os empresários, os quadros e os trabalhadores cabo-verdianos.
O Presidente cabo-verdiano considera também que o contexto atual exige “um esforço contínuo de criatividade, inteligência e lucidez estratégicas, sem esquecer uma leal e cada vez mais construtiva cooperação institucional nos termos exigidos pela Constituição”.
A nível político, o chefe de Estado enalteceu a eleição do Provedor de justiça, após acordo entre os dois maiores partidos políticas cabo-verdianos, sublinhando que este foi um dos momentos altos do ano que termina, porquanto “representa um avanço assinalável” para o Estado de direito.
Ele disse acreditar que as forças políticas com assento parlamentar cheguem finalmente a um consenso para que o Tribunal Constitucional, a Alta Autoridade para Comunicação Social, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e o Conselho Económico, Social e Ambiental não tardem a ver a luz do dia.
Apontou como grandes conquistas por parte de Cabo Verde em 2013 “a construção de mais três barragens, a inauguração de Casas para Todos e Casas de Direito, a extensão da rede elétrica, a realização de uma importante meta nacional de vacinação e a conclusão do Estádio Nacional”.
O chefe de Estado cabo-verdiano enalteceu igualmente os feitos das seleções de futebol, os “Tubarões Azuis”, e de basquetebol “Os Tubarões Martelo”, bem como os resultados obtidos em diversos palcos do planeta pelos atletas dos paralímpicos cabo-verdianos Gracelino Barbosa e Márcio Fernandes, dos karatecas e dos voleibolistas, interna e externamente.
Jorge Carlos Fonseca destacou igualmente o feito da pequena cantora cabo-verdiana Sacha Alhinho que venceu um festival internacional de jovens cantores em Portugal.
Na sua mensagem, o chefe de Estado disse acreditar que os Cabo-verdianos vão continuar em 2014 “a construir um país mais competitivo, mais justo, mais solidário, com menos desigualdades sociais e assimetrias regionais, uma democracia avançada e um E
stado de direito cada vez mais moderno”.
“Um país capaz de proporcionar a todos mais e efetivo bem-estar e melhoria de sua qualidade de vida, num ambiente cada vez mais saudável e equilibrado nestas ilhas - agora cada vez mais o descobrimos – ilhas nossas atravessadas e abençoadas por incontáveis «maravilhas», que a nós todos cabe conhecer e sobretudo preservar”, precisou.
A nível pessoal, o mais Alto Magistrado da Nação cabo-verdiana reafirmou “o compromisso de prosseguir na defesa dos interesses dos emigrantes, incentivar a cooperação económica diversificada e a internacionalização das empresas cabo-verdianas”, de modo a demonstrar que Cabo Verde pode ser um país “muito útil na resolução de diferendos políticos, especialmente na sub-região africana”.
-0- PANA CS/DD 01jan2013
Na sua habitual mensagem de Ano Novo, o chefe de Estado cabo-verdiano disse ser muito provável que o desemprego não ceda e que as consequências do elevado endividamento do país se mantenham ou se acentuem no ano que começa.
Sublinhou que “os efeitos dessa evolução, a nível social, deverão continuar a ser negativos, não só, mas particularmente para os mais vulneráveis”.
Para fazer face a essas dificuldades, Jorge Carlos Fonseca, apelou aos Cabo-verdianos para continuarem a lançar a mão da “perseverança, sentido de dignidade, solidariedade e, especial e permanentemente, a capacidade de diálogo e de concertação para minimizar os prováveis danos”.
Neste sentido, ele renovou a sua “permanente e completa disponibilidade para ajudar a construir consensos nacionais”, face ao período particularmente complexo de crise e em que, por razões internas ou dificuldades ligadas ao contexto internacional, algumas incertezas ofuscam o horizonte.
Segundo Jorge Carlos Fonseca, estes consensos deverão ajudar a encontrar soluções “mais adequadas para os problemas do país” e potenciar convergências para o crescimento e o emprego que “observe sempre o princípio da equidade nos sacrifícios”.
Prometeu continuar a seguir o dia-a-dia dos Cabo-verdianos e suas famílias, no país e na emigração, “dando continuidade ao exercício feito em 2013 de permanente contacto com as pessoas que constroem este país e conferem existência à sua rica e inspiradora cultura”.
A este propósito, ele destacou o diálogo encetado com a diáspora crioula em várias missões que realizou em representação de Cabo Verde, com destaque para o “memorável encontro com o Papa Francisco”.
Jorge Carlos Fonseca considera que as missões no exterior permitiram não só consolidar os laços de cooperação com Estados amigos ou redinamizá-las, como também contribuíram para que “novas oportunidades surgissem para o país, os empresários, os quadros e os trabalhadores cabo-verdianos.
O Presidente cabo-verdiano considera também que o contexto atual exige “um esforço contínuo de criatividade, inteligência e lucidez estratégicas, sem esquecer uma leal e cada vez mais construtiva cooperação institucional nos termos exigidos pela Constituição”.
A nível político, o chefe de Estado enalteceu a eleição do Provedor de justiça, após acordo entre os dois maiores partidos políticas cabo-verdianos, sublinhando que este foi um dos momentos altos do ano que termina, porquanto “representa um avanço assinalável” para o Estado de direito.
Ele disse acreditar que as forças políticas com assento parlamentar cheguem finalmente a um consenso para que o Tribunal Constitucional, a Alta Autoridade para Comunicação Social, a Comissão Nacional de Proteção de Dados e o Conselho Económico, Social e Ambiental não tardem a ver a luz do dia.
Apontou como grandes conquistas por parte de Cabo Verde em 2013 “a construção de mais três barragens, a inauguração de Casas para Todos e Casas de Direito, a extensão da rede elétrica, a realização de uma importante meta nacional de vacinação e a conclusão do Estádio Nacional”.
O chefe de Estado cabo-verdiano enalteceu igualmente os feitos das seleções de futebol, os “Tubarões Azuis”, e de basquetebol “Os Tubarões Martelo”, bem como os resultados obtidos em diversos palcos do planeta pelos atletas dos paralímpicos cabo-verdianos Gracelino Barbosa e Márcio Fernandes, dos karatecas e dos voleibolistas, interna e externamente.
Jorge Carlos Fonseca destacou igualmente o feito da pequena cantora cabo-verdiana Sacha Alhinho que venceu um festival internacional de jovens cantores em Portugal.
Na sua mensagem, o chefe de Estado disse acreditar que os Cabo-verdianos vão continuar em 2014 “a construir um país mais competitivo, mais justo, mais solidário, com menos desigualdades sociais e assimetrias regionais, uma democracia avançada e um E
stado de direito cada vez mais moderno”.
“Um país capaz de proporcionar a todos mais e efetivo bem-estar e melhoria de sua qualidade de vida, num ambiente cada vez mais saudável e equilibrado nestas ilhas - agora cada vez mais o descobrimos – ilhas nossas atravessadas e abençoadas por incontáveis «maravilhas», que a nós todos cabe conhecer e sobretudo preservar”, precisou.
A nível pessoal, o mais Alto Magistrado da Nação cabo-verdiana reafirmou “o compromisso de prosseguir na defesa dos interesses dos emigrantes, incentivar a cooperação económica diversificada e a internacionalização das empresas cabo-verdianas”, de modo a demonstrar que Cabo Verde pode ser um país “muito útil na resolução de diferendos políticos, especialmente na sub-região africana”.
-0- PANA CS/DD 01jan2013