PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM zimbabweano consulta Presidente angolano sobre situação em Harare
Luanda- Angola (PANA) -- O primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, terminou a sua visita de cinco horas a Angola que aproveitou para consultar o Presidente José Eduardo dos Santos sobre a situação política actual no Zimbabwe.
Segundo a agência angolana de notícias (ANGOP), durante estas consultas sexta-feira, o chefe de Estado angolano declarou-se preocupado pela situação política actual no Zimbabwe.
Prometeu fazer esforços para ajudar a restabelecer a estabilidade governamental no país e consolidar o acordo de partilha do poder assinado entre o partido ZANU-PF do Presidente Robert Mugabe e o MDC (Movimento para a Mudança Democrática) de Tsvangirai.
O Zimbabwe voltou a mergulhar-se na instabilidade política depois que Tsvangirai e os seus ministros decidiram boicotar as reuniões ministeriais para protestar contra a recente detenção dum alto responsável do MDC, Roy Bennet.
Segundo Tsvangirai esta situação ilustra bem a "ilusão da credibilidade da integridade" da sua parceria com o seu opositor de longa data, Mugabe.
Bennet, já libertado sob caução pelo Alto Tribunal do Zimbabwe, devia ser julgado por terrorismo com base em acusações que o MDC considera falsas.
"Isto mostra a realidade do facto de que temos um parceiro pouco fiável e impenitente no Governo de transição", declarou Tsvangirai à imprensa em Harare depois da detenção de Bennet.
Ao suspender ao mesmo tempo as suas relações com a ZANU-PF, o líder do MDC declarou que o seu partido vai permanecer no Governo já que era o único habilitado a fazê-lo.
"Por esta razão, este partido não vai abandonar a missão que o povo lhe confiou.
Contudo, é nosso direito desmarcarmo-nos dum parceiro desonesto e pouvo fiável", indicou.
Tsvangirai e Mugabe aceitaram formar um Governo de união nacional perto de um ano depois de eleições controversas que Mugabe ganhou depois duma segunda volta que disputou sozinho, mas mergulharam o país numa crise económica e política sem precedentes.
Tsvangirai deslocou-se igualmente a Moçambique e à África do Sul, onde se reuniu com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, que preside à troïka da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e com o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Segundo a agência angolana de notícias (ANGOP), durante estas consultas sexta-feira, o chefe de Estado angolano declarou-se preocupado pela situação política actual no Zimbabwe.
Prometeu fazer esforços para ajudar a restabelecer a estabilidade governamental no país e consolidar o acordo de partilha do poder assinado entre o partido ZANU-PF do Presidente Robert Mugabe e o MDC (Movimento para a Mudança Democrática) de Tsvangirai.
O Zimbabwe voltou a mergulhar-se na instabilidade política depois que Tsvangirai e os seus ministros decidiram boicotar as reuniões ministeriais para protestar contra a recente detenção dum alto responsável do MDC, Roy Bennet.
Segundo Tsvangirai esta situação ilustra bem a "ilusão da credibilidade da integridade" da sua parceria com o seu opositor de longa data, Mugabe.
Bennet, já libertado sob caução pelo Alto Tribunal do Zimbabwe, devia ser julgado por terrorismo com base em acusações que o MDC considera falsas.
"Isto mostra a realidade do facto de que temos um parceiro pouco fiável e impenitente no Governo de transição", declarou Tsvangirai à imprensa em Harare depois da detenção de Bennet.
Ao suspender ao mesmo tempo as suas relações com a ZANU-PF, o líder do MDC declarou que o seu partido vai permanecer no Governo já que era o único habilitado a fazê-lo.
"Por esta razão, este partido não vai abandonar a missão que o povo lhe confiou.
Contudo, é nosso direito desmarcarmo-nos dum parceiro desonesto e pouvo fiável", indicou.
Tsvangirai e Mugabe aceitaram formar um Governo de união nacional perto de um ano depois de eleições controversas que Mugabe ganhou depois duma segunda volta que disputou sozinho, mas mergulharam o país numa crise económica e política sem precedentes.
Tsvangirai deslocou-se igualmente a Moçambique e à África do Sul, onde se reuniu com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, que preside à troïka da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral) e com o Presidente sul-africano, Jacob Zuma.