PM líbio promete impedir eclosão de novas guerras entre seus compatriotas
Tripoli, Libye (PANA) - O primeiro-ministro líbio, Abdelhamid al-Dbaiba, comprometeu-se a impedir um novo derramamento do sangue líbio, e não permitir a eclosão de novas guerras no país.
Falando por ocasião do início do Ramadão, quarta-feira última à noite, al-Dbaiba exortou os seus compatriotas a alcançarem a reconciliação e unirem esforços a fim de construírem o futuro do país.
Prometeu trabalhar por forma a "nāo arruinar o futuro dos nossos filhos e do nosso país com lutas políticas", garantindo que a preservação da unidade do solo líbio é o foco do seu Governo.
"Esperamos que este mês abençoado (do Ramadão) seja a ocasião de restaurarmos a unidade da Líbia, pormos fim à divisão e à fragmentação. Que se comece a estimular a construção, a reconstrução e a unidade", acrescentou o chefe do Governo líbio de Unidade Nacional.
Por outro lado, informou que o seu Governo tenciona melhorar o quadro e as condições de vida dos cidadãos.
Neste quesito, al-Dbaiba estimou que a sua equipa "cumpriu com a sua promessa de manter e desenvolver a Companhia Geral de Eletricidade e melhorar seus serviços."
Reafirmou que a estabilidade do país permitiu manter o nível de produção de petróleo e gas, e que o seu Governo tenciona aumentar este potencial a fim de garantir o financiamento de projetos do seu desenvolvimento.
Também mencionou, no seu discurso, a prosecução dos trabalhos relativos à elaboração de uma tabela salarial unificada, o lançamento de uma iniciativa para famílias necessitosas e o alojamento de jovens.
Também realçou a ativação dos serviços da administração local, o restauro do papel dos serviços de desenvolvimento de municípios, o seu afastamento de tensões políticas, dando-lhes a possibilidade de comunicarem diretamente com os cidadãos.
Sublinhou a necessidadee de haver "constantes nacionais de que não possamos livrar. O mais importante é renunciarmos ao extremismo e ao terrorismo, preservarmos a unidade do solo da pátria.
Exortou os seus concidadãos a não voltarem à guerra, mas sim restaurarem a soberania do país e a preservação da diversidade étnica e cultural.
Defendeu igualmente a realização de um desenvolvimento equilibrado, extensivo a todas as cidades e regiões, a justiça para todos os cidadãos, a realização de eleições e a transferência pacífica do poder longe da violência.
-0- PANA BY/JSG/DD 23março2023