PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
PM etíope chamado a emendar Código de Conduta sobre cobertura de eleições
Dar-es-Salaam- Tanzânia (PANA) -- A organização de defesa dos direitos da imprensa, Repórteres Sem Fronteiras (RSF), esccreveu ao primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, pedindo-lhe para consultar os jornalistas e encontrar os meios de emendar o Código de Conduta que rege a cobertura das eleições.
Na sua carta, a RSF exprime a sua preocupação face à degradação do clima para os jornalistas, uma situação observada nestas últimas semanas.
A organização pede igualmente às autoridades etíopes que cessem de interferir nas emissões da Voz da América em língua (local) amárica e levanta o problema de dois jornalistas empregados pela Agência de Rádio e Televisão Etíope (ERTA) que estão detidos há mais de uma semana.
"O clima de medo que condenámos em Dezembro de 2009, quando o semanário de Addis Abeba 'Neger' decidiu cessar as suas publicações, parece mais palpável do que nunca, enquanto o país se aproxima das suas eleições gerais previstas para 23 de Maio corrente", indica a carta.
Nesta missiva, a RSF chama a atenção para o facto de estar "profundamente preocupada" com o que considera como "um efeito aparente e assustador das medidas tomadas pelo vosso Governo nestes últimos dias contra os jornalistas, restringindo a cobertura da actualidade bem como as opiniões pluralistas e a crítica aberta".
As próximas eleições, prossegue, devem ser aproveitadas como uma oportunidade rara para mostrar ao povo etíope e à comunidade internacional "que vocês estão dispostos e prontos para organizar eleições livres e transparentes que sejam cobertas tanto pela imprensa nacional como estrangeira, sem dificuldades".
Sobre os dois jornalistas da ERTA, a RSF insta "vivamente" a Justiça etíope a dar a Haileyesus Worku e a Abdulsemed Mohammed um julgamento equitativo capaz de determinar se as acusações feitas contra eles foram bem fundadas ao mesmo tempo que pede a sua libertação provisória.
Detidos por membros da Comissão Federal da Ética e Luta contra a Corrupção, a 26 de Abril último, o produtor Haileyesys Worku e o repórter Abdulsemed Mohammed são acusados de terem subtraído e vendido programas da Televisão Nacional à cadeia de televisão internacional "Al Jazeera".
Eles foram apresentados diante dum Tribunal Federal, a 30 de Abril, mas não foram oficialmente inculpados.
O juiz adiou a audiência para 10 de Maio corrente para dar mais uma semana ao inquérito, prorrogando assim a sua detenção provisória.
Assim, os dois jornalistas continuarão detidos pelo menos até 10 de Maio.
Na sua carta, a RSF exprime a sua preocupação face à degradação do clima para os jornalistas, uma situação observada nestas últimas semanas.
A organização pede igualmente às autoridades etíopes que cessem de interferir nas emissões da Voz da América em língua (local) amárica e levanta o problema de dois jornalistas empregados pela Agência de Rádio e Televisão Etíope (ERTA) que estão detidos há mais de uma semana.
"O clima de medo que condenámos em Dezembro de 2009, quando o semanário de Addis Abeba 'Neger' decidiu cessar as suas publicações, parece mais palpável do que nunca, enquanto o país se aproxima das suas eleições gerais previstas para 23 de Maio corrente", indica a carta.
Nesta missiva, a RSF chama a atenção para o facto de estar "profundamente preocupada" com o que considera como "um efeito aparente e assustador das medidas tomadas pelo vosso Governo nestes últimos dias contra os jornalistas, restringindo a cobertura da actualidade bem como as opiniões pluralistas e a crítica aberta".
As próximas eleições, prossegue, devem ser aproveitadas como uma oportunidade rara para mostrar ao povo etíope e à comunidade internacional "que vocês estão dispostos e prontos para organizar eleições livres e transparentes que sejam cobertas tanto pela imprensa nacional como estrangeira, sem dificuldades".
Sobre os dois jornalistas da ERTA, a RSF insta "vivamente" a Justiça etíope a dar a Haileyesus Worku e a Abdulsemed Mohammed um julgamento equitativo capaz de determinar se as acusações feitas contra eles foram bem fundadas ao mesmo tempo que pede a sua libertação provisória.
Detidos por membros da Comissão Federal da Ética e Luta contra a Corrupção, a 26 de Abril último, o produtor Haileyesys Worku e o repórter Abdulsemed Mohammed são acusados de terem subtraído e vendido programas da Televisão Nacional à cadeia de televisão internacional "Al Jazeera".
Eles foram apresentados diante dum Tribunal Federal, a 30 de Abril, mas não foram oficialmente inculpados.
O juiz adiou a audiência para 10 de Maio corrente para dar mais uma semana ao inquérito, prorrogando assim a sua detenção provisória.
Assim, os dois jornalistas continuarão detidos pelo menos até 10 de Maio.